A Williams já esteve próxima de pontuar nesta temporada várias vezes, mas foi justamente no GP da Hungria onde a dupla se quer avançou para o Q2 na classificação que os pontos surgiram. O time então deixa a nona posição do Campeonato de Construtores para ocupar o oitavo lugar, superando a Alfa Romeo que já tinha pontos, enquanto a Haas permanece zerada.
A última vez que a equipe pontuou foi em 2019 com Robert Kubica, durante o GP da Alemanha, mas a última vez que a dupla de pilotos da Williams esteve junta nos pontos foi com Lance Stroll e Sergey Sirotkin no GP da Itália de 2018.
Os pontos eram extremamente aguardados, a Williams segue passando por uma frase de transição onde tudo que eles estão realizando tem por objetivo trazer mais êxito para a equipe. Jost Capito tomou muitas decisões nos últimos meses para deixar ‘a casa arrumada.
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“Estamos fazendo as coisas um pouco diferentes do que fazíamos antes. Mudamos a comunicação e mudamos as reuniões. Estamos mais alinhados, agora, não há surpresas e temos uma linha de comunicação mais eficiente para quando temos que tomar decisões. Está muito mais simplificado do que antes e isso ajudou nos tipos de situações que tivemos na Hungria”, disse Capito.
Terminar na 11ª posição ou em 12ª em alguns momentos já era quase como uma vitória para o time, mas neste ano eles esperavam muito mais. Não era questão de pontuar sempre, mas aproveitar as chances.
“É um alívio para a equipe somar pontos depois de tanto tempo de espera. Há alguns meses, se terminássemos em 11º lugar, todos ficariam entusiasmados. Agora estamos desapontados. Eu vi uma mudança na equipe. As pessoas não estão mais satisfeitas com uma posição fora dos pontos. Nem sempre conseguiremos pontos, mas queremos pontos. Para obter os pontos Hungria, é a confirmação de que podemos fazer. O número de pontos não importa. É sobre a execução. E fizemos uma boa corrida na Hungria”, afirmou Capito.
O início da prova foi um verdadeiro caos, pois com o acionamento da bandeira vermelha provocado pela batida de Valtteri Bottas, a Williams precisou tomar decisões rapidamente. Mas antes de todo aqueles problemas, a equipe precisava determinar uma estratégia, escolher com qual tipo de composto largar, por conta da chuva que havia chegado ao circuito.
“Foi a escolha do pneu antes da corrida [quando estava chovendo], depois a bandeira vermelha [quando a escolha do pneu foi novamente crítica], depois a situação com George no pit lane [quando ele ultrapassou os carros antes de ser instruído a ultrapassar e devolveram para não ter penalidade], então vimos que ele poderia ter um problema de combustível e precisava parar após a linha de chegada.”
Com todos os problemas, além de todas as variáveis, ficou claro que para a Williams obter os pontos não era só necessários o abandono de vários carros, mas também tomar decisões e não cometer erros durante todas as voltas que restavam do GP.
“Houve muitas decisões rápidas que tiveram que ser tomadas, e se uma delas estivesse errada, não estaríamos nos pontos. Além da sorte de não termos nos envolvido nos acidentes da primeira volta, precisávamos acertar todas essas decisões para chegar aos pontos. Seria errado dizer que é apenas sorte. Mesmo se você estiver nessa posição no final da primeira volta, você ainda terá que administrar 70 voltas, e cada decisão tem que ser certa para terminar onde estamos”, completou Capito.
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