A Federação Internacional de Automobilismo anunciou nesta terça-feira (29) violações cometidas pelas fabricantes de motores Honda e Alpine, marcando o primeiro ano de implementação do teto orçamentário para as montadoras de unidades de potência na F1.
O teto orçamentário para as unidades de potência foi introduzido seguindo a mesma lógica do controle de gastos aplicado às equipes de corrida, preparando os fabricantes para a nova regulamentação de motores planejada para 2026.
As violações não foram por ultrapassar o limite de gastos, mas sim uma violação processual. De qualquer forma, pela transgressão eles precisam pagar uma multa à FIA; a Honda no valor de US$ 600 mil, já que “incluíram incorretamente custos excluídos e/ou ajustados no cálculo” do custo total relevante.
A Honda acabou excluindo incorretamente gastos relacionados a manutenção do dinamômetro e custos relacionados aos estoques, mas que não foram divulgados pela FIA.
Enquanto a violação da Alpine fica na casa de US$ 400 mil, pois “vários procedimentos necessários não foram realizados, e vários outros procedimentos foram concluídos apenas parcialmente”.
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A Alpine optou por abrir mão de continuar com o projeto do motor, para usar os motores da Mercedes quando o novo regulamento entrar em vigor. O time atualmente não está fornecendo motores para nenhuma equipe, portanto, para reduzir os seus custos, optou por encerrar o programa.
Cientes de suas transgressões, eles colaboraram com a FIA e com a investigação. Também foram submetidos a assinar o Acordo de Violação Aceito (ABA), além de cobrir os custos com o processo administrativo instaurado.
Ao aplicar as multas, a entidade destaca o cumprimento das regras financeiras da Fórmula 1, além de reafirmar o compromisso em preservar a integridade da categoria.
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