A Honda anunciou nesta sexta-feira (02) que ao final da temporada 2021 estará deixando a Fórmula 1 como fornecedora de unidade de potência.
A fornecedora japonesa retornou para a categoria em 2015, durante a complexa era híbrida. Os anos com a McLaren foram marcados por um período difícil com diversas quebras por conta da falta de confiabilidade e uma complicada adaptação. Em 2018 a Honda passou a equipas a Toro Rosso como um teste para a temporada de 2019 onde a Red Bull passaria a utilizar o mesmo motor na próxima temporada.
E com a Red Bull e Toro Rosso/AlphaTauri, o relacionamento melhorou, com esta parceria conseguira, 5 vitórias e 20 pódios (entre vitória e as outras posições). De todo modo as conquistas não foram nada ruins e durante a temporada 2020, a unidade de potência fornecida pela Honda foi a única que conseguiu brigar de frente com a Mercedes.
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A Honda disse que a decisão foi tomada, baseada no momento atual da indústria automobilística que passa por uma grande transformação. Além disso, a Honda está mirando em um novo futuro, buscando a neutralidade de carbono, assim como no desenvolvimento de veículos com combustível e de bateria.
“A Honda trabalhará junto com a Red Bull Racing e a Scuderia AlphaTauri para continuar competindo com seu máximo desempenho e buscando mais vitórias até o final da temporada de 2021”, disse a empresa por meio de comunicado.
A Red Bull deixou a Renault e é a única fornecedora de motores até o momento que não tem contrato com nenhuma outra equipe para o fornecimento da sua unidade e pelas regras atuais eles deveriam fornecer a unidade para os dois times. Mercedes e Ferrari seguem como as fornecedoras que mais tomam conta do grid atual e talvez possam ser persuadidos nesta empreitada.
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“Estamos ansiosos para embarcar em uma nova era de inovação, desenvolvimento e sucesso”, disse o chefe da Red Bull, Christian Horner, que disse entender e respeitar a decisão da Honda.
“Como um grupo, agora vamos usar o tempo que nos for concedido para avaliar e encontrar a solução de unidade de potência mais competitiva para 2022 e além.”