A General Motors tem chances de fazer parte do grid da Fórmula 1, a imprensa internacional divulgou nesta sexta-feira (22) que a fabricante está em estágio avançado conversando com a categoria e pode fazer parte do grid a partir de 2026.
Anteriormente, a GM realizou uma parceria com a Andretti Global, a fim de impulsionar a candidatura da equipe que buscava fazer parte da Fórmula 1. Mesmo com tudo aprovado pela FIA, a Andretti não conseguiu a liberação da categoria para participar da competição por motivos comerciais.
Em análise a Fórmula 1 acreditou que a Andretti seria incapaz de entrar de forma competitiva na categoria, além de não agregar nenhum valor para a categoria.
Embora a Andretti tenha sido barrada e vários desdobramentos aconteceram nos últimos meses, a família Andretti não aceitou a resposta recebida e deram continuidade ao plano de entrar na Fórmula 1. O último desdobramento, fez com que Michael Andretti entregasse o comando da Andretti Global ao proprietário majoritário Dan Towriss.
Com essa mudança, após a tentativa de Michael Andretti não funcionar, entende-se que uma nova conversa poderia ser realizada, agora com Towriss à frente do time. Toweiss foi visto no paddock do GP de Las Vegas na quinta-feira.
O que se fala neste momento, é que a própria Andretti pode nem ter mais o protagonismo que era esperado nessa luta para entrar na Fórmula 1. A cartada para colocar uma 11ª equipe no grid, viria pelas mãos da GM e/ou Cadillac, como o resultado mais lógico da empresa entrando como proprietária da equipe, não sendo apenas uma parceira para o fornecimento de motores.
Depois da recusa pela Andretti, a Fórmula 1 concordou em fazer uma nova análise sobre uma vaga no grid, apenas em 2028, quando a GM estaria pronta para fornecer motores de fábrica. Antes disso a Andretti precisaria usar o motor de uma outra fornecedora, o que inicialmente significava um acordo com a Alpine, mas agora a fabricante francesa desistiu de fazer os seus motores, para usar unidades de potência da Mercedes.
Nesta trama toda, entende-se que é possível que a GM abra caminho para tentar algo já para 2026, possivelmente com o nome da Cadillac. No entanto, eles ainda não estariam prontos para atuar como fornecedores de motores antes de 2028, então se a candidatura for aceita, seria necessária uma fabricante fazer o fornecimento por ao menos dois anos, como Ferrari e Honda.
Recentemente aconteceu uma especulação sobre a possibilidade da GM assumir o projeto de motores da Renault, queimando algumas etapas para o desenvolvimento da sua unidade de potência.
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