A segunda corrida da rodada dupla de Diriyah terminou em um grande anti-clímax. A bandeira quadriculada foi substituída pela cor vermelha. O acidente que começou com Buemi acertando Max Guenter, segundos depois com Alex Lynn voando sobre o carro de Mitch Evans e indo parar no hospital.
O piloto da Mahindra recebeu alta ainda no sábado (madrugada de domingo na Arábia Saudita) e deve disputar o Eprix de Roma sem problemas.
Antes disso, Jake Dennis (BMW) teve que abandonar a prova após ser empurrado no muro por Pascal Wehrlein (Porsche).
A classificação final da corrida só foi divulgada cerca de duas horas depois do encerramento precoce da prova. Punições foram aplicadas a vários pilotos e a ordem final do grid foi modificada.
PASCAL WEHRLEIN
O alemão da Porsche foi considerado culpado pela batida com Jake Dennis. Em disputa por posição, Wehrlein espremeu o BMW #27 em um dos muros de Diriyah. O novato abandonou a prova com a suspensão destruída, enquanto Pascal continuou na pista e conquistou um ponto com a 10ª posição, apesar de ter sido punido com um drive-through.
ALEX LYNN E ALEXANDER SIMS
Nem mesmo o acidentado Alex Lynn e seu companheiro de equipe escaparam do olhar rigoroso dos comissários da FIA. A dupla da Mahindra recebeu um drive-through porque, na volta 19, a energia do RESS (sistema de armazenamento de energia recarregável, em inglês) estava em desacordo com o mapa pedal de aceleração homologado pela FIA.
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NICK CASSIDY
O piloto da Virgin excedeu o limite de velocidade durante a primeira bandeira amarela total da corrida. Como o limite de 50 km/h não foi respeitado, Cassidy recebeu um drive-through que foi convertido em 24 segundos de acréscimo ao seu tempo final. Uma pena para ele, já que havia feito uma boa corrida largando em 10º e chegando em 5º.
JEAN-ERIC VERGNE
Vergne cruzou a linha de chegada em 3º após largar da 7ª posição. A Techeetah mais uma vez havia trabalhado em equipe para que seus dois carros escalassem o grid em conjunto e pudessem coletar o máximo de pontos para a equipe.
O que eles não contavam era que a corrida terminasse mais cedo. Vergne foi o primeiro a ativar o Modo Ataque e deixou para fazer sua segunda ativação na parte final da prova. A bandeira amarela total acionada pelo acidente de Alex Lynn não permitiu que o francês seguisse sua estratégia e ele ficou sem o segundo Modo Ataque.
Como as duas ativações são obrigatórias, Vergne também recebeu um drive-through convertido em 24 segundos como punição.
TOM BLOMQVIST E RENÉ RAST
Sem dúvidas, os maiores perdedores do dia. Blomqvist e Rast acumularam duas punições cada e caíram para as últimas posições do grid. Basicamente eles passaram pelos mesmos problemas de Nick Cassidy e Jean-Eric Eric e receberam as mesmas penalidades. No fim restou o acréscimo de 48 segundos da dupla.
Rene Rast até conseguiu uns pontinhos na primeira corrida com seu 4º lugar e o ponto extra da volta mais rápida. O que ainda o deixa à frente de Lucas di Grassi na classificação geral.
Já Blomqvist teve que deixar Diriyah com as mãos abanando mesmo. Uma pena para quem fez uma classificação brilhante e fez o que pode para se manter competitivo durante a corrida.
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Após todas as punições serem aplicadas, Antonio Felix da Costa herdou o terceiro lugar do companheiro de equipe e Sérgio Sette Câmara subiu duas posições, terminando em 4º. Duas posições também para Nico Müller que terminou logo atrás do brasileiro e ajudou a Dragon a somar 22 pontos.
Oliver Turvey terminou em 6º, marcando pontos importantíssimos para a NIO. Seu xará, Oliver Rowland, levou a Nissan ao 7º lugar e Lucas di Grassi ficou com a 8ª posição. Nyck de Vries superou todos os percalços conseguiu ser o 9º colocado, além de fazer a volta mais rápida da corrida (1:08.811) e ganhar o ponto extra. Pascal Wehrlein completou o top 10.
A classificação do campeonato ficou assim: