Nesta terça-feira (11) a Fórmula E anunciou o calendário provisório da 11ª temporada. São Paulo foi escolhida como etapa de abertura do calendário para o próximo campeonato, desta forma o Brasil receberá a categoria duas vezes neste ano no Sambódromo do Anhembi.
A pré-temporada marca o início do campeonato, as sessões avaliativas estão programadas para acontecer entre os dias 4 e 7 de novembro. O próximo campeonato marca a introdução do Gen 3 EVO, um carro ainda mais eficiente que será usado pela categoria de carros elétricos.
A segunda visita ao Brasil neste ano se dá por conta do conflito com o Carnaval de São Paulo. A prova deveria ser disputada em março, mas a categoria não teria tempo hábil para fazer todos os preparativos, além disso, o próprio carnaval paulista demanda preparo das escolas de samba, bem como do espaço.
Para evitar problemas de a prova em São Paulo não ser realizada, a Fórmula E retorna com o esquema de começar a temporada no ano anterior (2024) e seguir com as próximas visitas do calendário acontecendo todas em 2025.
O calendário do próximo ano é baseado em 17 provas, com 11 locais diferentes sendo palco para a competição. A Fórmula E visitará o México, Arábia Saudita, Estados Unidos (Miami), Mônaco, Japão, China, Jacarta, Alemanha e Inglaterra.
“O novo e melhorado calendário oferece uma combinação perfeita de circuitos para os pilotos levarem seus carros atualizados ao limite, mantendo-se fiéis ao nosso DNA de corridas de rua e à ação na pista que isso produz”, disse Jeff Dodds, CEO da Fórmula E.
“Para a 11ª temporada, estamos elevando as corridas elétricas a um novo patamar, fazendo coisas nunca antes realizadas no automobilismo. Nosso GEN3 EVO estreará diante de centenas de milhões de fãs em todo o mundo”, afirmou Dodds.
Um novo local em Diriyah receberá a categoria no próximo ano, o país ainda contará com uma rodada dupla. Mônaco também foi escolhido para receber duas provas da Fórmula E no mesmo fim de semana as provas serão disputadas entre os dias 3 e 4 de maio.
A realidade é que a próxima temporada contará novamente com várias rodadas duplas, o mesmo acontece no Japão (17 e 18 de maio), China (31 de maio e 1 de junho), Berlim (12 e 13 de junho), além da final programada para ser disputada em Londres (26 e 27 de julho).
Miami marca o seu retorno, com a prova sendo disputada pela primeira vez, desde 1ª temporada, a prova também acontecerá um lugar totalmente novo no dia 12 de abril de 2025. A prova acontece no Homestead-Miami Speedway, que já sediou corridas da Nascar e IMSA, se tornando o quinto local diferente da Fórmula E nos Estados Unidos, além da visita em Miami, a categoria já correu em Long Beach, Nova York e Portland.
“Retornar a Miami nos dá um lar em uma das cidades mais icônicas e apaixonadas por esportes dos EUA, enquanto garantir uma rodada dupla em Mônaco é um sonho que se torna realidade. Mal podemos esperar para aproveitar o sucesso de Tóquio e retornar a Jacarta”, afirmou Alberto Longo, cofundador e diretor do campeonato da Fórmula E.
“Com 17 corridas ao longo da temporada e nosso carro mais avançado estreando na pista, estamos oferecendo aos nossos fãs um esporte de ponta que não poderíamos ter imaginado quando fundamos o campeonato há pouco mais de 10 anos”, acrescentou Longo.
Jacarta também será mais um local que retornará ao calendário após o hiato de um ano, sendo um palco bem interessante para a competição, com a prova que acontecerá na reta final do campeonato, programada para ser disputada no dia (21 de junho).
Existe uma data em aberto – 8 de março – que será confirmada em breve pela categoria. As apostas são em uma prova na Tailândia.
Marek Nawarecki, diretor do departamento de esportes da FIA, destacou que o calendário do Campeonato Mundial de Fórmula E 2024/25 apresenta uma variedade de circuitos projetados para evidenciar as qualidades do novo carro GEN3 EVO, que será apresentado na próxima temporada.
“Estou satisfeito que a Fórmula E capitalize o sucesso das corridas em Tóquio e Xangai, ao mesmo tempo que retorna a alguns de seus locais icônicos. A Fórmula E mantém uma boa quantidade de circuitos de rua, o que está no seu DNA”, disse Nawarecki.
