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FIA testa novo material para reduzir risco de incêndios causado por faíscas na F1

Para evitar problemas futuros por conta de focos de incêndios, a FIA realizará um teste durante a sexta-feira em Barcelona

O GP da Espanha será palco de novos testes da Fórmula 1, por parte da FIA, a aplicação é um esforço para evitar novos problemas de incêndio como aqueles que aconteceram durante o GP do Japão de 2025.

No evento em Suzuka, conforme os carros raspavam a prancha do carro no asfalto e as faíscas eram geradas, foram atingindo o gramado do circuito que estava seco. Dessa forma, as sessões foram paralisadas algumas vezes para conter os incêndios.

A FIA então solicitou que a grama fosse umedecida para o sábado, na tentativa de evitar novos problemas. No entanto, essa solução paliativa fez com que o órgão regulamentador do esporte pensasse em formas de conter esse problema.

Com os carros andando mais próximo do solo, por conta da demanda do próprio equipamento, é natural ver algumas faíscas em alguns circuitos. Eles são mais notadas pelo público em corridas noturnas, dando um charme para as provas.

Porém, para evitar as faíscas, as equipes devem usar um bloco de aço em algumas corridas, pois esse metal reage diferente ao titânio. Com o aço as temperaturas que ele atinge não são tão altas e esfria muito mais rápido, comparado ao material usado pelas equipes. Acredita-se que o grande problema vem do titânio, que retém o calor por mais tempo e por consequência provoca os focos de incêndio em contato com a grama seca.

Durante a sexta-feira em Barcelona, serão realizados os testes, com os carros usando o novo equipamento. O desempenho e o desgaste das novas peças também serão levados em consideração, para determinar a viabilidade da implementação dela em outras corridas ao longo de 2025.

Por parte das equipes, a ideia não recebeu o completo apoio, existe uma preocupação relacionada ao peso que agregará aos carros, cerca de 750 gramas, em comparação com o titânio.

Se os testes forem positivos, pode fazer com que os carros superem o limite de peso, além de ser necessário erguer os carros, para que o material usado não se degrade com tanta facilidade – impactando diretamente no desempenho dos equipamentos.

Os times acham que a melhor medida, era que os organizadores da prova utilizem produtos que evitam os focos de incêndio, do que forçar as equipes realizarem mudanças nos equipamentos.

Como foi informado pelo The Race, na sexta-feira ao menos um carro de cada equipe utilizará a proteção de aço, para fazer as comparações e ver se é possível seguir com esse plano.

Se a ideia passar, a proteção deve ser usada nos GPs do Canadá, Inglaterra, Bélgica, Hungria, Holanda, Itália, EUA (Austin), México e Brasil. Nas corridas do Azerbaijão, Singapura, Las Vegas, Catar e Abu Dhabi, as proteções poderiam se manter de titânio.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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