Esse ano não tem Nouvelle Chicane.
Não tem Grand Hotel Hairpin.
Não tem Louis Chiron ou Sainte Devote…
Muito menos Anthony Noghes.
O sentimento saudosista vai ficar para depois…
As ruas de Monte-Carlo não serão as mesmas. Aquele sentimento vovô pelo nosso saudoso Ayrton Senna e a memória das grandiosas vitórias não existirão este ano. Juan Manuel Fangio lamenta em seu Maserati. Bruce McLaren e Jackie Stewart tiram o chapéu. Niki Lauda não pode acreditar.
Cadê a poesia da Marina de Mônaco?
William Grover-Williams, que com sua intrepidez lutara ao lado da Resistência Francesa na Segunda Guerra e fora executado pelos Alemães em 1945, não é capaz de definir o que sente. Ah, o que diremos para o monegasco Louis Chiron?
“
Mon ami, s’il te plait ne pleure pas, non…
“
Nunca imaginei que escreveria sobre isto algum dia… Espero que os pássaros voltem a cantar, as luzes voltem a brilhar, os casais voltem a se beijar, os irmãos voltem a se abraçar e o sol brilhe novamente… E, claro, que os carros voltem a acelerar. Mas enquanto este dia não chega, cuide de si, cuide deles, cuide de nós… Mais do que nunca, somos um…
Descubra mais sobre Boletim do Paddock
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.