O TL1 do GP do Azerbaijão foi comprometido pela incidência de três bandeiras vermelhas. A primeira foi provocada por um detrito em pista, a segunda por uma batida de Charles Leclerc e a terceira por Franco Colapinto que perdeu o controle da traseira do carro.
Com o cronômetro zerado, Max Verstappen registrou o melhor tempo da sessão, anotando 1m45s546. O piloto da Red Bull levou um pouco mais de tempo para instalar os pneus macios, mas fez um bom trabalho no final da sessão.
Lewis Hamilton que liderou parte da sessão, foi superado por Verstappen. A diferença entre eles antes era de 0s036, com vantagem para o piloto da Mercedes, foi ampliada para 0s313 com a última volta de Verstappen na pista, que levou o holandês para a ponta.
Sergio Pérez também melhorou o seu tempo, ficando com 1m45s922, mais próximo do seu companheiro de equipe na tabela de tempos.
Lando Norris foi empurrado para a quarta posição com o tempo de 1m46s027, completando apenas duas voltas com os pneus macios. Carlos Sainz foi o quinto colocado, seguido Oscar Piastri com o segundo carro da McLaren.
A tabela ficou bem variada, já que a sessão foi interrompida muitas vezes e as equipes ainda estavam tentando entender os limites da pista. Os times estão tentando identificar qual a melhor configuração para o equipamento. Verstappen se destacou nos trechos sinuosos da pista.
Fernando Alonso ficou com o sétimo lugar, acompanhado por George Russell, Charles Leclerc e Daniel Ricciardo, que formaram o Top-10.
A Fórmula 1 retorna às 10h (pelo horário de Brasília) para a realização do TL2.
Saiba como foi o TL1 do GP do Azerbaijão
Com as alterações realizadas no calendário, o GP do Azerbaijão que era disputado em meados de abril ou junho, agora passa a ser uma prova da segunda metade do campeonato.
Por mais que muitos dos competidores conheçam este traçado, é um fim de semana bem desafiador, tanto pelo nível da pista, como pelas temperaturas altas e a necessidade de se atentar ao consumo dos pneus.
No ano passado, o GP do Azerbaijão foi um local que as equipes escolheram para levar algumas novas peças para os seus carros. Desta vez os times foram mais conservadores, foram poucos que promoveram ajustes para nos equipamentos. A Red Bull que tem sofrido para melhorar o seu desempenho em pista, fez uma alteração no assoalho.
A Aston Martin fez uma breve alteração na traseira do carro. A Racing Bulls mudou uma parte da asa dianteira, sendo apenas algumas alterações sutis.
Na pista, existe uma mudança bem importante. Oliver Bearman foi escalado pela Haas, para disputar a prova em Baku. Kevin Magnussen está suspenso do evento, por atingir 12 pontos da superlicença, em um período de 12 meses. O dinamarquês perdeu um evento, enquanto Bearman ganha a chance de ouro de fazer mais um evento na F1 em 2024, depois de ter assumido o carro de Carlos Sainz no começo da temporada.
O argentino Franco Colapinto vai disputar o seu segundo GP com a Williams, depois de ganhar a vaga que era ocupada por Logan Sargeant.
Quando o TL1 foi iniciado, a temperatura na pista estava na casa dos 42 °C, com 29 °C no ambiente. Faiza muito calor, mas não existia incidência de sol na pista diretamente, pois estava bem nublado em Baku.
Os primeiros tempos começaram a surgir na tabela de tempos, com grande parte dos pilotos apostando nos pneus médios. Charles Leclerc cravou 1m49s740, seguido por Sergio Pérez que obteve 1m50s065 em sua primeira volta cronometrada no traçado.
Neste início de verificações no traçado, apenas Pierre Gasly experimentava os pneus duros.
Durante os primeiros dez minutos de sessão, Valtteri Bottas cometeu um erro e conseguiu seguir para a área de escape, evitando uma batida nas barreiras de contenção. O fluxo do traçado continuou, com os pilotos fazendo as suas primeiras avaliações.
Com dez minutos de atividade, os dez primeiros eram: Verstappen, Leclerc, Hamilton, Piastri, Hülk, Russell, Sainz, Norris, Tsunoda e Alonso. O holandês da Red Bull assumiu a liderança com a marca de 1m47s214, superando Leclerc em 0s287.
Não demorou para a primeira bandeira vermelha do fim de semana surgir, ela aconteceu com 13 minutos de sessão. Uma peça estava pela pista e por ser algo mais pesado, a direção de prova optou por paralisar a sessão, permitindo que os fiscais entrassem na pista para fazer a recuperação daquele pedaço.
O TL1 não demorou para ser reestabelecido, permitindo que os competidores dessem sequência a coleta de dados.
Com quase meia hora de sessão, o regime de bandeira vermelha foi instaurado mais uma vez. Charles Leclerc não conseguiu completar a 15ª curva do circuito e atingiu a barreira de proteção. O monegasco era o piloto com o melhor tempo registrado naquele momento da sessão, com a marca de 1m46s608.
No momento que a bandeira vermelha indicou a paralisação, Oscar Piastri e Sergio Pérez tinham acabado de instalar um jogo novo de pneus macios.
Após a remoção do carro de Leclerc, os pilotos voltaram ao traçado, vários com os pneus macios instalados, aproveitando o período nos boxes para fazer a substituição.
Esteban Ocon ficou preso nos boxes, pois a Alpine estava investigando um problema na unidade de potência. O francês se quer tinha tempo registrado na tabela.
Com 20 minutos, os dez primeiros eram: Hamilton, Norris, Piastri, Pérez, Leclerc, Verstappen, Ricciardo, Bearman, Hülk e Sainz. O piloto da Mercedes foi o primeiro a atingir a casa de 1m45s859, superando Norris em 0s168.
A terceira bandeira vermelha do dia foi provocada por Franco Colapinto, que estampou a barreira de contenção da curva 4, depois que perdeu o controle da traseira do seu Williams.
Antes do TL1 ser encerrado, os pilotos ainda tentavam identificar os limites de Baku. Alguns erros foram observados nos últimos minutos, com pilotos como Albon e Hamilton precisando recorrer às áreas de escape do circuito para não provocar uma batida.
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