O início da sexta-feira (07) no Canadá foi marcado pela chuva. Poucas voltas foram completados no TL1, em decorrência do começo caótico por conta de vários pontos com água empoçada no traçado, além da sujeira.
A sessão foi evoluindo e nos últimos 10 minutos, alguns pilotos optaram por avaliar os pneus macios. Lando Norris completou a sessão na liderança, anotando 1m24s435, seguido por Carlos Sainz com 1m24s763, contra 1m25s306.
Os times não conseguiram fazer uma boa coleta de dados, com apenas 10 voltas completadas no traçado, mas que foram muito fragmentadas pelas condições de pista. Além do problema no começo da atividade, ainda ocorreu uma bandeira vermelha provocada por Zhou Guanyu da Sauber, que perdeu o controle do seu carro e bateu na curva 5.
Ao longo da atividade os pilotos cometeram alguns erros, tentando lidar com os pneus e a falta de aderência no traçado. Os pilotos tiveram pouco tempo de contato com a pista e fica difícil identificar todas as mudanças que aconteceram para a prova de 2024.
Jack Doohan escalado pela Alpine para guiar no TL1, ficou limitado ao trabalho nos boxes e completou apenas três voltas com o carro da equipe. Por ser um piloto novato, a equipe acabou dando preferência para não correr o risco de danificar o equipamento.
A Fórmula 1 retorna às 18h para a realização do segundo treino livre em Montreal.
Saiba como foi o TL1 do GP do Canadá
A previsão é de chuva para todo o fim de semana do GP do Canadá. No entanto, nesta sexta-feira Montreal recebeu um alerta de fortes tempestades. Antes mesmo do TL1 iniciar, a chuva forte já estava no circuito Gilles Villeneuve.
As condições climáticas nesta época do ano no Canadá podem provocar dias como estes, além de ter áreas de instabilidade. O granizo acabou acompanhando as fortes chuvas que atingiram a região.
‘Slight’ may have been an understatement… ☔️#CanadianGP 🇨🇦 https://t.co/JVGwzKPi1P pic.twitter.com/5MuvXFdqnK
— McLaren (@McLarenF1) June 7, 2024
O circuito passou por mudanças para 2024, as zebras foram substituídas e o asfalto recapeado. Para os pilotos era importante ir para o traçado e compreender as alterações que aconteceram.
Além disso, esse é um traçado que os pilotos lidam com a baixa aderência, a pista só vai evoluindo conforme os competidores completam as suas voltas. No entanto, com a chuva, fica difícil emborrachar o traçado. Se a chuva persistir, será um fim de semana complicado para os pilotos.
Vale lembrar que foi exatamente por problemas em um GP no Canadá que a categoria implementou um limite de tempo para a conclusão do evento e corrida. A prova de 2011 teve duração de 4h04s39s537, sendo a corrida mais longa da história da categoria.
O cronômetro começou a correr como era esperado, mas a pista não foi liberada, já que vários fiscais de pista estavam pelo traçado realizando a drenagem da pista e sua limpeza.
FP1 has begun in Montreal 🟢
Session will start on time, but the pit exit will remain closed (for now!) as water is cleared 🌧️#F1 #CanadianGP pic.twitter.com/h2qcCtWDAh
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Jack Doohan foi escalado para participar do TL1 no Canadá, mas conforme o cronômetro foi andando, parecia que a Alpine não daria a oportunidade para o piloto completar mais que uma volta no traçado. As condições traiçoeiras influenciavam toda a cautela do time.
Restando 37 minutos para o final da sessão, Lewis Hamilton se lançou ao traçado usando os pneus intermediários, com faixa verde. O piloto inglês anotou 1m40s077, abrindo a tabela de tempos, mas já reclamava da falta de aderência.
Aos poucos outros competidores começaram a invadir a pista, mas a grande maioria ficou apenas em uma volta de verificação.
Restando 27 minutos para o final da sessão, Zhou Guanyu provocou uma bandeira vermelha, depois de bater na curva 5. Imediatamente o piloto da Sauber ficou parado na pista e precisou de ajuda para realizar a remoção do carro.
All the angles 📸#F1 #CanadianGP pic.twitter.com/tkyHowmDqM
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A sessão foi reestabelecida quando restavam 22 minutos para o final. Na pista, 11 pilotos já contavam com tempos na tabela. Os pneus intermediários eram os mais requisitados. Em algumas partes da pista um trilho seco se formava, pois o sol voltou a brilhar no traçado.
Restando treze minutos para o final, Carlos Sainz liderava com a marca de 1m27s485, seguido de perto por Charles Leclerc cravando 1m27s560.
Embora as equipes estivessem poupando os pneus, será necessário devolver um junto de pneu intermediários ao final do dia. Desta forma, usando o pneu ou não, eles vão perder um jogo desses compostos de chuva.
Nos últimos 10 minutos, doze pilotos seguiram para a pista usando os pneus macios (faixa vermelha), mas os pilotos estavam guiando com toda a cautela, pois a pista ainda tinha muitos pontos úmidos. Charles Leclerc atacou a zebra da curva 2 e extravasou os limites de pista.
Com o cronômetro zerado, Charles Leclerc saltou para a ponta com o tempo de 1m25s306 usando os pneus macios. A Alpine liberou Jack Doohan para mais um giro no circuito, mas sem a possibilidade de registrar um tempo na tabela.
As marcas obtidas pelos pilotos com os pneus macios, superaram aquelas aferidas com os intermediários. Lando Norris ficou na ponta com o tempo 1m24s435, Carlos Sainz superou o companheiro de equipe com o tempo de 1m24s763.
A sessão pouco empolgou, foi mais uma forma de fazer um reconhecimento da pista, pois a chuva deve acompanhar os pilotos pelo restante do fim de semana.
Daniel Ricciardo, Max Verstappen, Lance Stroll e Valtteri Bottas acabaram cometendo erros, extravasando os limites de pista.
Here’s the full rundown from a rain-affected FP1 🌧️#F1 #CanadianGP pic.twitter.com/7JgM1ttIme
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