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Dia 3 – Mercedes fecha com dobradinha liderada por Bottas, sessão é marcada por problemas

O último dia de testes da primeira semana da pré-temporada foi bem conturbado, durante às oito horas de atividade, a sessão foi interrompida quatro vezes com o regime de bandeira vermelha.

As Mercedes voltaram a dominar a sessão, Valtteri Bottas permaneceu com a ponta, o finlandês anotou 1:17.732 antes de passar o posto para Lewis Hamilton que dominou a sessão vespertina após anotar 1:16.516. Esteban Ocon fechou o dia na terceira posição, com 1:17.102, mas a Renault enfrentou problema de falta de potência a tarde, enquanto Daniel Ricciardo pilotava o carro da equipe francesa. O australiano passou boa parte da sessão na parte final da tabela de tempos, mas se arriscou em algumas voltas rápidas no final e passou para a sétima posição com 1:17.574.

Este foi o dia que as equipes não adquiriram tanta quilometragem e assim apenas Antonio Giovinazzi e Lance Stroll quebraram a barreira das 100 voltas, o italiano completou 152, enquanto o canadense registrou 115 giros.

A Fórmula 1 retorna no dia 26 para a segunda semana de testes em Barcelona.

Saiba como foi o terceiro dia de testes em Barcelona

Manhã

A saída dos pilotos da McLaren, assim como os da Williams se tornou algo rotineiro assim que o pit-lane se abre em Barcelona. Sebastian Vettel abriu a tabela de tempos com 1:32.450, utilizando o pneu duro e grades de aferição aerodinâmica no SF1000, enquanto a temperatura na pista estava na casa dos 6°C.

O alemão permaneceu na pista e o tempo foi reduzido para 1:29.587. Daniil Kvyat também foi liberado pela Alpha Tauri e como estava muito frio no ambiente, era mais fácil ver alguns comportamentos do ar no carro.

Durante o terceiro dia de atividades na pista, os pilotos costumam ser mais ousados na pista, com uma performance mais agressiva, também é o dia que mais erros e a necessidade de “salvar” o carro de uma batida aumenta.

Com 20 minutos de sessão, Esteban Ocon passou a ser o líder com 1:19.287, também utilizando os pneus duros, o francês era seguido por Lance Stroll na segunda posição, separado por 2s065.

Quando Max Verstappen passou a participar das voltas rápidas, o holandês logo passou a andar na casa de 1:18.032. Neste primeiro momento grande parte dos pilotos utilizava os pneus duros C2 ou médios C3.

Se aproximando da conclusão da primeira hora, Valtteri Bottas passou a dar algumas voltas com a Mercedes, anotando 1:17.992 para assumir a ponta, o finlandês estava no comando do W11 na tarde do segundo dia de atividades, quando o carro apresentou uma falha elétrica.

Com pouco mais de 1h30 de atividades, Sebastian Vettel ficou parado na curva 12, após o SF1000 apresentar problemas na unidade de potência, o regime de bandeira vermelha foi instaurado no circuito para que o carro pudesse ser removido. O motor precisou ser trocado e a Ferrari não terminou as atividades da manhã.

 

Próximo da conclusão da segunda hora de atividades, a pista voltou a ser liberada e logo Valtteri Bottas anotou 1:16.863, com os compostos médios, aproveitando para dar algumas voltas rápidas no circuito, até fechar a manhã na liderança com 1:15.732. Outros pilotos aproveitaram para melhorar as suas voltas, Ocon passou para a segunda posição, acompanhado por Stroll e Kvyat.

A segunda bandeira vermelha do dia foi causada pela Williams de Nicholas Latifi, o motor soltou uma fumaça e o carro parou por completo na reta. A interrupção durou pouco, pois o carro ficou parado próximo dos boxes, facilitando a sua remoção. A luz verde voltou a ser ativada e Bottas voltou a andar rápido no circuito, quando marcou a melhor volta da manhã.

 

 

Tarde

Seis das dez equipes do grid optaram pelo revezamento entre os pilotos para a sessão da tarde e assim Daniel Ricciardo, Lando Norris, Pierre Gasly, Kevin Magnussen, Alexander Albon e Lewis Hamilton, passaram a guiar os carros.

Antonio Giovnazzi foi o primeiro a quebrar o silêncio da pista pós almoço. Após 20 minutos Sebastian Vettel deixou os boxes da Ferrari e pode retomar a atividade. A terceira interrupção do dia, veio por conta de Kevin Magnussen, o piloto perdeu a traseira do VF20 quando um pneu furou e foi se arrastando pela pista, até ficar parado na brita. Pouco depois a equipe anunciou que não retornaria mais a pista e passaria a focar na próxima semana.

 

Quando a pista foi liberada mais uma vez, rapidamente os pilotos passaram a ocupar-lá, Lewis Hamilton subiu para a terceira posição, escalando o grid até anotar 1:17.111, com pouco mais de uma hora de atividade verspertina. A Ferrari trabalhava intensamente nos boxes, para devolver Sebastian Vettel ao circuito, o motor do SF1000 precisou ser trocado. 

Hamilton instalou os pneus médios C3 e partiu para mais algumas voltas, o inglês saltou para a segunda posição, após anotar 1:17.091. Hamilton seguia sendo o grande destaque da tarde e melhorou ainda mais o seu tempo, para 1:16.516. Para “provar” que cada equipe está em um programa diferente,  a Alfa Romeo focava em quilometragem com Antonio Giovinazzi.

Daniel Ricciardo provocou a terceira bandeira vermelha do dia, por conta de falta de potência. O piloto da Renault já havia completado 78 voltas, após assumir o carro a tarde. A equipe resolveu o problema e devolvendo o australiano para a pista e ele acabou rodando, mas permaneceu na pista.

 

Apenas Antonio Giovazzi e Lance Stroll extravasaram a barreira dos 100 giros, o italiano completou 152 voltas, contra 115 de Lance Stroll. As Mercedes retornaram a liderança, Valtteri Bottas anotou 1:15.732, seguido por Lewis Hamilton com 1:16.516. Esteban Ocon levou o carro da Renault para a terceira posição com 1:17.102. Com o cronômetro já zerado Pierre Gasly assumiu a nona posição, após registrar 1:17.783. 

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.
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