Neste domingo (15) Berlim viu mais uma corrida extremamente disputada no Aeroporto de Tempelhof. Edoardo Mortara que conquistou a pole foi surpreendido por Nyck De Vries que largou da terceira posição e assumiu a liderança da prova logo depois da largada.
O atual campeão da categoria, voltou a apresentar o rendimento que era esperado. De Vries venceu pela segunda vez na temporada 2021/22, se aproveitando de uma segunda corrida em Berlim que foi favorável ao powertrain da Mercedes. Depois de assumir a liderança, dominou a prova demonstrando muito controle.
Tivemos mais uma corrida extremamente movimentada, com muita disputa e os pilotos invertendo as posições a todo o momento. O Modo Ataque com duração de oito minutos deu uma dinâmica diferente para a prova, pois grande parte do grid optou pela ativação próximo ao meio da prova, para administrar o uso da bateria de uma melhor forma até o final.
Edoardo Mortara que venceu a prova do sábado, estava muito forte neste domingo e realizou uma grande corrida, mesmo terminando na segunda posição. O pódio contaria com a presença de Lucas di Grassi, consolidando a grande performance da Venturi na pista, mas o brasileiro foi surpreendido por Stoffel Vandoorne. Desta forma, o segundo pódio em Berlim foi representado por Mercedes – Venturi – Mercedes. Os quatro primeiros carros do grid estavam com os powertrians da Mercedes.
Destaque para Oliver Rowland que largou da décima posição e conseguiu o sétimo lugar com a Mahrindra.
Vandoorne segue como líder do campeonato agora com 111 pontos, acompanhado por Edoardo Mortara que tem 99 e Jean-Éric Vergne que conquistou 95 pontos.
Saiba como foi o 2º ePrix de Berlim
A Fórmula E realizou a sua segunda corrida neste domingo, mas desta vez no sentido horário. Cassidy começou a prova do pit-lane pelas trocas que precisou realizar no seu carro, o piloto ainda foi necessário cumprir uma punição de Stop Go.
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Mortara largou bem, mas foi atacado por De Vries que escolheu o lado de dentro da curva para surpreender o pole e ficar com a ponta. Frijns caiu para o segundo lugar, depois de ser surpreendido pelo piloto da Mercedes. Lucas di Grassi também fez uma ótima largada, desta forma o brasileiro estava na quinta posição, mas já estava direcionando o seu ataque para Lotterer.
Ainda na primeira volta, Mortara estava pressionando De Vries, tentando não perder contato com o holandês, mas também precisava se concentrar na aproximação de Frijns. Câmara era o décimo quinto colocado, depois de ganhar duas posições pós-largada. Giovinazzi caiu para o vigésimo primeiro lugar. Cassidy passou pelos boxes na segunda volta, para cumprir a sua punição.
Durante o terceiro giro, os dez primeiros eram: De Vries, Mortara, Frijns, Lotterer, Di Grassi, Da Costa, Vandorne, Vergne, Evans e Rowland. O uso do Modo Ataque estava liberado, mas nesta prova os pilotos só contariam com uma ativação com duração de oito minutos.
Na volta seguinte, Câmara foi o primeiro piloto a realizar o uso do Modo Ataque, buscando escalar o pelotão que ainda não tinha usado essa potência extra, mas provavelmente a estratégia seria cobrada ao final da corrida. Câmara recuperou a décima quinta posição, depois de ultrapassar Günther, voltando para a sua ‘posição de origem’ quando ativou o Modo Ataque.
Vergne começou a perder um pouco de desempenho nesse início de corrida, caindo para a décima posição. De Vries, Da Costa e Vandoorne ativaram o seu Modo Ataque na nona volta. Neste mesmo momento foi a vez de Di Grassi atacar Lotterer e assumir a quarta posição. Na sequência o piloto da Porsche também ativou o Modo Ataque.
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Portanto, no décimo giro os dez primeiros eram: Mortara, De Vries, Di Grassi, Frijns, Da Costa, Lotterer, Vandoorne, Rowland, Evans e Vergne. Frijns passou pela área do Modo Ataque, mas infelizmente ele não foi ativado, o piloto da Envision perdeu posições sem necessidade. Câmara estava na décima terceira posição. De Vries recuperou a liderança da prova, enquanto Mortara aguardava para usar a sua potência extra.
Muitas disputas aconteciam, aqueles pilotos que estavam sem a potência extra eram ultrapassados facilmente. Da Costa assumiu o segundo lugar, ultrapassando Mortara, enquanto Di Grassi também foi ultrapassado por Lotterer. O brasileiro logo reagiu, usando o Modo Ataque a partir da décima terceira volta.
Como Lotterer tinha se aproximado de Mortara, o piloto da Venturi se direcionou para a área de Modo Ataque. A vantagem é que ao fazer o seu acionamento, a potência extra de De Vries, Da Costa, Lotterer e Vandoorne tinham acabado. Neste momento da prova, com dezesseis voltas os dez primeiros eram: De Vries, Da Costa, Lotterer, Vandoorne, Mortara, Di Grassi, Frijns, Rowland, Evans e Vergne.
Vandoorne tinha colado em Lotterer, assim o piloto da Porsche foi ultrapassado. Vandoorne estava na terceira posição. Mortara e Di Grassi escalavam o pelotão. Frijns também usou a sua potência extra para ganhar a posição de Lotterer. Na sequência, durante a volta 18, Mortara chegou ao terceiro lugar, pela ultrapassagem realizada em Vandoorne.
Em uma manobra por dentro, Di Grassi ficou com a quarto lugar e já tinha chegado em Da Costa, instantes depois do piloto da DS Techeetah ser ultrapassado por Mortara. A prova seguiu, o Modo Ataque de Di Grassi e Frijns tinham acabado, mas o piloto da Envision ainda deixou Da Costa para trás.
Restando 18 minutos de prova ainda, os pilotos agora teriam que realizar as suas ultrapassagens no braço e contanto com adversários que tivessem a necessidade de poupar a sua bateria. De Vries estava com mais de 2s4 de vantagem para Mortara, enquanto o suíço estabeleceu, mas de 2 segundos para Di Grassi. Vandoorne tocou em Da Costa, enquanto buscava a quinta posição. Como o português tinha o fanboost, acionou e fez a ultrapassagem em Frijns para ficar com a quarta posição. Na sequência, o piloto da Mercedes também ultrapassou o piloto da Envision.
Receberam o fanboost: Vergne, Vandoorne, Da Costa, De Vries e Lotterer.
Rumando para o final da prova, foi possível ver que Câmara que realizou o uso da potência extra muito cedo, caiu para a décima nona posição
Na volta 26, finalmente Vandoorne encaixou mais um carro com powertrain da Mercedes entre as quatro primeiras posições. O belga da Mercedes estava repetindo o trabalho do sábado, escalando o pelotão. Rowland era outro piloto que estava trabalhando a sua escalada no grid e passou a ocupar a sexta posição, depois de concluir a ultrapassagem em Frijns.
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Para complicar a vida de Câmara, Ticktum guardou o seu modo ataque para o final da corrida e tentava reduzir a distância de quatro segundos que tinha para o piloto da Dragon durante a vigésima nona volta.
Os seis primeiros pilotos estavam trabalhando de forma semelhante as suas baterias, restando cerca de 20% nos últimos oito minutos de prova.
Vandoorne colou em Di Grassi nos últimos três minutos de prova. Enquanto Da Costa atacava Rowland. A diferença de bateria deles era mínima. Sims seguia a sua corrida na décima oitava posição, enquanto Rowland era o quinto colocado.
Na volta 36 Vandoorne passou por Di Grassi por dentro, mas o brasileiro tentou não perder contato, buscando o pódio nessa segunda corrida em Berlim. No giro seguinte, Da Costa calculou a ultrapassagem e obteve o quinto lugar, Frijns que também lidou com a queda de desempenho, se aproveitou de Rowland que tinha menos bateria para ficar com o sexto lugar.
Mortara desistiu de buscar a liderança e passou a conservar a bateria que tinha disponível neste restante de prova.
A última volta foi chega de ação, principalmente por conta de pilotos que lidavam com menos bateria. Frijns foi para cima de Da Costa e ainda tocou o piloto da Ds Techeetah, para ficar com o quinto lugar.
De Vries recebeu a bandeira quadriculada na primeira posição, acompanhado por Mortara, Vandoorne, Di Grassi, Frijns, Da Costa, Rowland, Lotterer, Vergne e Evans.