Foi dada a largada! O clima de “domingo no templo” tomou conta de Interlagos neste 13 de julho, quando os motores roncaram forte para o início das 6 Horas de São Paulo, quinta etapa do Mundial de Endurance (WEC). E logo nos primeiros metros, o autódromo viu o roteiro do dia ganhar um protagonista inesperado: o Porsche #5 não quis saber de cerimônia e, com Julien Andlauer ao volante, ultrapassou o Cadillac #12, que havia conquistado a pole, e assumiu a liderança geral da prova.
A manobra foi precisa e ousada — coisa de quem conhece o traçado e sabe que, em Interlagos, as corridas se ganham na coragem e na constância. O britânico Will Stevens, que largou na frente com o Cadillac da Hertz Team JOTA, teve que se contentar com o segundo lugar, mantendo o Porsche sempre à vista. Em terceiro, vinha o também Cadillac #38, guiado por Earl Bamber, mantendo a disputa afiada entre as grandes forças da categoria Hypercar.
Mas se o espetáculo dos protótipos arrancou aplausos, foi entre os GTs que o público brasileiro vibrou com um entusiasmo ainda mais barulhento. Na classe LMGT3, quem brilhou logo de cara foi o Aston Martin #10 da Racing Spirit of Léman, carro que conta com Dudu Barrichello entre os pilotos. Quem largou foi o canadense Anthony McIntosh, substituindo Derek DeBoer nesta etapa, e conseguiu manter o carro na primeira colocação mesmo com a pressão das máquinas adversárias.
Ver o filho de Rubens Barrichello, um dos grandes nomes da história do automobilismo brasileiro, acelerando em casa e liderando sua categoria não tem preço para o fã que enfrentou sol, fila e o trânsito da Marginal só para sentir de perto o cheiro de borracha queimada e a vibração dos motores. É mais do que corrida: é emoção passada de geração em geração.
Completando o top 5 da LMGT3, vinham os carros #87 (Akkodis ASP Team), #95 (United Autosports), #78 (Akkodis ASP Team) e o #88 da Proton Competition — todos formando um pelotão feroz, daqueles que não deixam espaço para erro.
E por falar em brasileiros, Augusto Farfus e o jovem estreante Pedro Ebrahim, dividindo o volante do BMW #31 da Team WRT, também fizeram bonito. O carro começou lá atrás, na 18ª posição da classe, mas escalou quatro posições nas voltas iniciais, com Shahin no comando. A torcida, claro, fez sua parte, com bandeiras tremulando, gritos de incentivo e aquele empurrão moral que só quem corre em casa sente.
As primeiras voltas mostraram que o dia será longo, emocionante e imprevisível. E com brasileiros na disputa, Interlagos é mais do que palco: é personagem principal. Se as arquibancadas já vibraram assim na largada, imagina só como vai ser na bandeirada.
Interlagos está pulsando.
E o WEC está mais brasileiro do que nunca.
helloI really like your writing so a lot share we keep up a correspondence extra approximately your post on AOL I need an expert in this house to unravel my problem May be that is you Taking a look ahead to see you