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Bruno Baptista realizou testes no Autódromo de Curitiba com o novo Toyota Corolla

Bruno Baptista retornou as pistas, após se recuperar do covid-19, com o teste antes da temporada foi possível avaliar o seu estado físico atual.

O jovem de 23 anos foi internado no hospital, quando foi testado e confirmou positivo para o exame do Covid-19. Durante a última terça-feira (16), o piloto esteve no Autódromo de Curitiba, para guiar o novo  Toyota Corolla da Toyota RCM Racing,da Stock Car.

Após meses de quarentena e com 50% do pulmão afetado, o piloto precisou do teste negativo para poder realizar as atividades. Está é uma preparação para a temporada que pode retornar ainda em julho, provavelmente no Autódromo Velo Città. Baptista conquistou a sua primeira vitória neste mesmo circuito.

Foto: reprodução

“O ataque do Covid-19 quando chega nos pulmões, que foi o meu caso, deixa você praticamente sem ar até para os mínimos esforços. Em pouquíssimo tempo, se a pessoa não for atendida imediatamente, é muito provável que não sobreviva. Eu, graças a Deus, tive uma excelente assistência médica, porém, não posso esconder que chorei quase todas as noites da semana que fiquei internado, achando até que podia morrer”, relembra o piloto.

Para um atleta, ter parte da capacidade respiratória comprometida é muito complicado, podendo afetar em seu rendimento, infelizmente a recuperação dos pulmões acontece lentamente.

O novo Toyota Corolla com chassi monobloco, motor V8 6.8 movido a etanol, capaz de render 460 cv de potência e torque de 61,2 kgfm em utilização normal e até 550 cv e torque de 71,4 kgfm com o “push to pass” (botão de ultrapassagem acionado).

Equipado com câmbio de dupla embreagem, seis marchas sequenciais e automatizadas, com trocas feitas manualmente por meio de borboletas atrás do volante, o Toyota Corolla foi aprovado pelo piloto. Baptista realizou três treinos com duração de 40 minutos, realizados ao longo do dia em Curitiba.

“Gostei do novo carro, mas como ficou propositadamente com menor carga aerodinâmica (downforce), em relação ao da temporada passada, a sua pilotagem ficou mais arisca. Ou seja, certamente vai dar mais trabalho para os pilotos e a própria equipe para se encontrar a melhor aerodinâmica possível entre as retas e curvas de qualquer circuito”, já adiantou o piloto.

Bruno também achou que “o público vai gostar mais das corridas deste ano porque o carro está mais barulhento. É claro que isso só depois mesmo que for liberada a entrada de pessoas nos autódromos. Acredito e torço para ser o mais breve possível, para que todos voltem a sentir a mesma emoção que eu tive ontem ao entrar com o meu Toyota na pista”.

Para a realização das atividades, todos que estiveram na pista precisaram utilizar máscaras, para evitar a contaminação.

Foto: reprodução
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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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