Há 30 anos, o impacto da morte de Ayrton Senna ecoava além das pistas de corrida, deixando um legado duradouro que transcende o automobilismo. Entrevistado há uma década, o ex-presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA), Max Mosley, refletiu sobre o papel crucial de Senna no aprimoramento da segurança viária. “Aquele final de semana em Ímola literalmente ajudou a mudar a segurança nas ruas. Sem dúvidas, salvou milhares de vidas”, declarou Mosley, referindo-se ao trágico acidente que custou a vida de Senna e Ratzenberger.
Para Mosley e Sid Watkins, diretor-médico da FIA na época, o acidente de Senna foi um ponto de virada. Graças a eles, a FIA promoveu mudanças significativas. Mosley ressaltou: “Nós nunca teríamos a Euro NCAP ou os crash tests sem Ímola.” Essas medidas transformaram os padrões de segurança, potencialmente salvando inúmeras vidas.
O legado de Senna vai além das reformas no esporte. Ex-pilotos como Alex Dias Ribeiro testemunham sua influência duradoura. “Depois de sua morte, a FIA criou a Comissão de Segurança, promovendo mudanças cruciais”, afirmou Ribeiro. O respeito internacional aos pilotos brasileiros, destacado por Felipe Massa, é outra marca deixada por Senna.
Para a nova geração, como Zezinho Muggiati, Senna é uma inspiração contínua. “Sua mensagem de dedicação total é crucial toda vez que vou para a pista”, compartilhou Muggiati, ressaltando como Senna transcende gerações e modalidades esportivas.
Ao completar três décadas desde sua morte, o legado de Senna continua a inspirar e a impactar o mundo do automobilismo e além.
