A pista de rua em Baku possui uma combinação incomum de alta e baixa pressão aerodinâmica devido à mistura de grandes retas e curvas lentas. Consequentemente, qualquer pequeno ajuste que os engenheiros e projetistas pudessem encontrar com o objetivo de otimizar o ganho aerodinâmico do bólido poderia dar uma grande vantagem aos seus pilotos durante a corrida.
| Renault R.S. 17 – Aletas fechadas
Essa novidade pode não ter sido utilizada na classificação e na corrida, mas a solução vista na Renault de Nico Hulkenberg durante os treinos livres de sexta foi ainda mais interessante por ser inédita na categoria. Usando uma pequena seção oval de carenagem, a equipe francesa buscou adicionar uma área fechada nas aletas sob o chassis do R.S. 17.
| McLaren MCL32 – modificações no difusor traseiro
O regulamento de 2017 deixou uma brecha na área de 4cm nas laterais atrás dos difusores traseiros. A Mercedes foi a primeira a explorar essa abertura ao adicionar uma extensão para ajudar o direcionamento de ar proveniente dos pneus traseiros, assim melhorando a eficiência do próprio difusor. A McLaren introduziu sua versão dessa solução aerodinâmica, utilizando um formato nunca antes visto, uma vez que as regras eram tão restritivas. Essa brecha no regulamento é similar à que permitiu a introdução inesperada das asas T nas coberturas de motor dos monopostos dessa temporada.
Fonte do texto e das fotos: Formula1.com/Tech-Insight-aero-innovations-from-Renault-McLaren