A Aston Martin está verificando a possibilidade de deixar de ser uma equipe cliente, para passar a produzir os seus próprios motores. O time vai aproveitar o congelamento dos motores que tem início em 2022, para avaliar a possibilidade de desenvolver uma unidade de potência, já que a categoria pretende introduzir novos motores a partir de 2026.
Desde que a Force India se tornou Aston Martin e Lawrance Stroll passou a investir na equipe de Silvestone, eles estão pensando grande. A construção de uma nova fábrica está em andamento, a estrutura abrigará o novo túnel de vento e o simulador. Todos os esforços são para tornar a equipe campeã, por isso também não estão medindo esforços para levar a Aston Martin ao grid da Fórmula 1.
LEIA MAIS: FIA confirma diretrizes para os novos motores da Fórmula 1
O AMR22 é equipado pela unidade de potência da Mercedes, o mesmo que está nos carros da Williams e McLaren, assim como do time que obteve 8 títulos nos construtores nas últimas temporadas. Entretanto, a ideia da Aston Martin é realmente caminhar sozinha, podendo prover o seu motor.
“Acho que para darmos continuidade as nossas ambições, estamos definitivamente analisando a fabricação da nossa própria unidade de potência a longo prazo. Em 2026 teremos um novo regulamento de unidade de potência e acho que, como equipe, adoraríamos estar envolvidos”, disse o diretor técnico da Aston Martin, Andrew Green durante o lançamento do AMR22.
“Temos agora a Aramco envolvida como patrocinadora e acho que as conversas nos próximos anos… veremos. Com certeza, veremos isso em detalhes e entenderemos se há um benefício nessa direção”, seguiu.
Seria uma manobra bem interessante. A Red Bull já fez este movimento de se tornar um time que também fabrica as suas unidades de potência com a Red Bull Powertrains, o time austríaco assumiu o projeto da Honda. Atualmente a Renault está sozinha no grid, fabricando os motores apenas para a sua utilização. Apenas Mercedes e Ferrari tem várias equipes clientes pelo grid.
É claro que desenvolver uma unidade de potência não é algo tão simples, mas os times que se arriscarem na produção tem uma ‘vantagem’ na nova construção, agora a FIA eliminou o MGU-H, um elemento que é extremamente cara e dificulta a produção dos motores. Ele era um desafio, algo que até mesmo dificultava a entrada de novos fornecedores de motores na categoria.
O Grupo Volkswagen também está mirando na possibilidade de entrar na Fórmula 1 com o fornecimento dos motores, justamente por conta das novas diretrizes da categoria.
Já assistiu aos nossos novos vídeos no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!