A FIA aproveitou o momento de divulgação do novo Regulamento de Motores para também informar uma mudança no Santo Antônio usado nos carros de Fórmula 1.
Após o acidente sofrido por Zhou Guanyu durante o GP da Inglaterra, começaram a avaliar a peça e pensar em mudanças para aumentar a segurança dos pilotos. O Santo Antônio do Alfa Romeo guiado por Zhou se desfez pouco depois do piloto ter capotado. Mesmo com a utilização do halo, o Santo Antonio é uma peça complementar para a segurança dos competidores.
A FIA realizou uma análise detalhada do acidente, incluindo os procedimentos para o resgate do piloto. Algo que se destacou nesta análise, foi a facilidade com que o aro que modela o Santo Antonio, se soltou do chassi durante o acidente. Guanyu não se feriu, mas o acidente foi grave e revelou uma falha.
O “topo pontiagudo do Santo Antônio cravou no asfalto, o que contribuiu para a alta força horizontal que gerou a quebra”. Ao observar o regulamento atual, a FIA também notou que atualmente os times podem homologar um Santo Antônio com forças “que atuam sobre um ponto inferior ao que se pretendia”.
Mesmo com testes tão rigorosos, a FIA observa que é necessário um “aumento significativo na resistência do Santo Antônio.” A peça da Alfa Romeo não é tão arredonda quanto o esperado, usando uma técnica diferente para a sua formação, o Santo Antônio passou pelos testes de impacto, mas pode ser construído em design que atenda melhor – como é o caso da ponta arredonda.
Algumas mudanças serão realizadas para o próximo ano: mudar o topo do carro para um formato arredondado, isso reduz as chances de ‘perfuração no asfalto’, fazendo com que ele se solte como em Silverstone. A peça do carro de Zhou deixou marcas no asfalto, que foram estudadas para formar os documentos e buscar mudanças.
Outra mudança está ligada à altura mínima para o ponto de aplicação dos testes de homologação e será criado uma nova avaliação para atestar a sua resistência. A peça sofrerá uma pressão em direção a frente, ao que não ocorria até este ano.
Existe também a intensão de modificar os testes do Santo Antônio para e garantir que os carros possam resistir a cargas mais severas nos próximos anos.
