A Alpine, assim como a Mercedes está apoiando a causa LGBTQIA+, a equipe anunciou que utilizará em seus carros de Fórmula 1 ao longo do mês internacional do orgulho as cores do arco-íris. Junto com o anúncio, a equipe também informou sobre a parceria formada com a iniciativa Racing Pride.
A Renault – Alpine se junta à equipe da Aston Martin como parceira da Racing Pride, campanha que tem por objetivo promover a inclusão LGBTQIA+ no automobilismo, começando exatamente pelas categorias de base até a chegada à Fórmula 1.
We’re proud to mark Pride Month with symbols of allyship throughout June.
This includes a partnership with @RacingPrideHQ, the initiative to promote LGBTQ+ inclusion through motorsport. #PrideMonth 🏳️🌈🏳️⚧️
— BWT Alpine F1 Team (@AlpineF1Team) June 9, 2022
Iniciativas como essas se tornam necessárias, principalmente quando pessoas que fazem parte dessa comunidade acabam sofrendo diariamente com preconceito. No automobilismo, um esporte que ainda é muito machista, por vezes essas pessoas não têm a oportunidade de se manifestar e sofrem ataques ou precisam se esconder por não recebem apoio.
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Junto ao Racing Pride, a Alpine busca compreender os desafios que os LGBTQIA+ enfrentam dentro do esporte e querem combater o preconceito, tornando o ambiente de trabalho mais seguro e acolhedor independente da orientação sexual ou identidade de gênero.
A Alpine passou por uma avaliação da Racing Pride que realizou uma revisão completa das políticas existentes da equipe e trabalhou com vários departamentos para orientar as políticas futuras, visando melhorar a diversidade e a inclusão, algo que vai além do Mês do Orgulho, para se tornar uma filosofia da equipe.
“Durante muito tempo o automobilismo não representou a diversidade que vemos na sociedade em geral. Existem várias razões, mas precisamos olhar para frete e desafiar os preconceitos que vemos. Nossa jornada começa aqui. A comunidade LGBTQIA+ não tem representação e apoio visível em nossa indústria e precisamos mudar isso. Queremos que a Alpine seja um local de trabalho aberto, inclusivo e produtivo e que nossos funcionários se sintam felizes e apoiados em seu local de trabalho”, disse Laurent Rossi, CEO da Alpine.
“Um ambiente feliz dá mais criatividade e é exatamente isso que precisamos fomentar à medida que avançamos. Para fazer isso precisamos entender completamente os desafios que alguns dos grupos sub-representados no automobilismo enfrentam. O Mês do Orgulho é um bom ponto para começar, sabemos que precisamos fazer mais para dar voz e representação a essa comunidade”, seguiu Rossi.
No início deste ano a equipe também estabeleceu um comitê de diversidade e inclusão, composto por funcionários de diferentes origens e da comunidade LGBTQIA+, para reconhecer a importância das individualidades para fornecer um local de trabalho mais aberto e acolhedor.
As manifestações dos times e esse apoio são algo bem relevante para o esporte. No Azerbaijão o relacionamento homossexual é legal, mas o casamento entre pessoas do mesmo sexo continua sendo proibido.