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A imbatível Williams de 30 anos atrás

A você que lê nessa data e vê a Williams aos trancos e barrancos nas últimas décadas, talvez não se de conta da genialidade na construção do FW14B, o modelo melhorado de 1991 do carro da equipe inglesa.

Depois da era McLaren com Senna e Prost, a Williams se tornou o assento mais desejado por todos os pilotos no início dos anos 90.

Contando com o italiano Riccardo Patrese e Nigel “O Leão” Mansell, o passeio da equipe por todo o ano foi avassalador. Patrese somou diversos pódios, a maioria foram segundos lugares enquanto o britânico Mansell se regozijava em primeiro lugar por 9 vezes contra uma de Patrese. Mansell chegou em segundo lugar em poucas oportunidades, sendo que em Mônaco porque Senna era o “rei do principado”, fato que também ocorreria na Hungria perdendo para o mesmo Senna, para seu companheiro Patrese no Japão e em 30 de agosto em Spa que foi vencida por Michael Schumacher com a Benetton.

Nessa corrida de Spa, houveram pontos interessantes. Para os mais novos, o recente comercial onde Senna salva a vida de Erik Comas relembra parte dessa corrida. A “mafiosa” Andrea Moda desfilou pela última vez com seu carro devido à falcatruas do seu dono, Andrea Sassetti. Também foi palco da primeira vitória de um carinha pouco conhecido que falamos no paragrafo anterior, um tal de Michael Schumacher.

Ah! Quase me esqueço! A Poderosa Williams-Renault vencia com 5 etapas de antecedência.

Hungaroring, Budapest, Hungary.

A equipe que tinha Frank Williams à frente tinha Adrian Newey e Patrick Head a frente da parte técnica do carro, desenvolveram a famosa Suspensão Ativa. A grosso modo, se tratava de um sistema que mapeava toda a pista e preparava o carro para suas imperfeições. Muitas críticas foram feitas pois era algo dito “de outro mundo” ou “qualquer criança pilota esse carro”. Fato é que não importa o quanto o carro é bom. É necessário ter pilotos competentes para conduzi-lo.

Se foram 30 anos desse título marcante da Williams. O ano em que voltaram a ser a maior equipe do grid desde 1987 com os mesmos Nigel Mansell e Riccardo Patrese no cockpit.

Muitas outras boa temporadas e corridas foram conquistadas pela equipe, porém essa sensação de que “Somos Imbatíveis”, não tem preço.

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Rubens Gomes Passos Netto

Editor chefe do Boletim do Paddock, me interessei por automobilismo cedo e ao criar este site meu compromisso foi abordar diversas categorias, resgatando a visão nerd que tanto gosto. Como amante de podcasts e audiolivros, passei a comandar o BPCast desde 2017, dando uma visão diferente e não ficando na superfície dos acontecimentos no mundo da velocidade. Nas horas vagas gosto de assistir a filmes e séries de ação, ficção científica e comédia. Atuando como advogado, também gosto de fazer análises e me aprofundar na parte técnica.

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