Nota da colunista:
Pessoas, a todos que vão ou não ler este texto, quero me retratar publicamente por todos os domingos que não entreguei meu texto. Aos chefes, Rubens e Débora, minhas sinceras desculpas, assim como para toda a equipe.
Aos leitores, creio tê-los poupado de muita coisa sem nexo sobre Formula 1, mas agora estou de volta, espero que por mais do que um domingo seguido.
Bom, agora vamos ao texto, que é o que Interessa.
Em 2012 tivemos mais um Fim do Mundo (acho que foi meu terceiro), e fora isso, muita coisa acontecia.
Eu já estava no segundo ano de engenharia (AAAI MEU DEUS QUE VELHAAAAA), e mal sabia q eu ainda ia mudar de curso no próximo ano. Em 2012 galera usava umas roupas esquisitas, bem mais esquisitas que as do Hamilton atualmente, tipo esse anel:

Passando pela moda, em 2012 a Red Bull era um ícone de moda, com suas jaquetas e bonés. Aqui no Brasil, era uma onda do energético, mas nas pistas, a Red Bull Racing tinha se tornado implacável!

Outro fato que talvez tenha sido mencionado em outro texto, foi que 2012 foi o ano da segunda aposentadoria de Schumacher, que correu três anos pela equipe alemã, Mercedes, desde 2010. O piloto compôs uma dupla alemã com Nico Rosberg, que continuou na equipe até 2016.
lll Vamos a Corrida
Mark Webber (que sairia da F1 ao final da temporada de 2013 da Formula 1), foi pole position, porém perdeu a posição para Vettel na primeira curva do circuito. Alonso, que estava 4 pontos a frente de Vettel no campeonato de pilotos, saiu em quarto, e protagonizou uma bagunça de posições com Massa e Hamilton (não mais seu companheiro de equipe, mas sempre sua pedra no sapato) na primeira volta, que não trouxe alteração pro grid. Quem também estava no bolo era Kimi Raikkonen, na época com sua Lotus (Um dos carros mais lindos que eu já vi na Formula 1). Que ficou em sexto, e Massa em quinto.
Ainda na primeira volta, Jenson Button sofreu um dano em seu pneu dianteiro, abandonando a corrida devido a um toque de Kobayashi. Na segunda volta, Nico Rosberg abandonou a corrida por problemas em sua Mercedes (nessa época eu chorava sangue toda vez que acontecia, pq a Mercedes era uma jabiraca). Estes dois abandonos ocasionaram o Safety Car virtual, que foi terminado na sexta volta, porém permaneceu em um dos setores até a oitava volta.
Uma coisa esquisita sobre GP da Coreia, é que algumas pessoas deviam achar essa corrida chata. E não os culpo, a pista é larga, tem bastante área de escape, então, dificilmente há acidentes e enroscos, e a temporada de 2012 foi marcada pela rivalidade entre Ferrari e Red Bull, sendo que desde 2010 quem dominava era a Red Bull com Sebastian Vettel.
Ainda assim, o meio do pelotão era uma coisa interessante de se ver. Force India, STR, Lotus e Sauber, e de vez em quanto a Williams, protagonizaram ótimas brigas. Na volta de Numero 12, por exemplo, Schumacher, Di Resta e Vergne protagonizaram uma batalha épica por 3 curvas, que valia apenas o décimo segundo lugar. Lembrando que nesta época tínhamos 24 carros na pista, o que é muita gente, se comparado a hoje, que temos 20 carros, deles podemos contar como pelotão intermediário apenas 6.
Perez nessa época, já era o que é hoje: causador de discórdia. Após as paradas, ficou entre Alonso e Hamilton, e acabou segurando o Inglês na batalha por um quarto lugar (Perez ainda não havia parado). Lembrando que esta epoca Perez era da Sauber, e apontado como um possível proximo piloto da equipe-mãe, Ferrari.
Neste GP, nada mudou muito da vigesima segunda volta em diante, entre os 6 primeiros, e no pelotão intermediário, Hulkenberg em sexto com uma force india, entre as duas Lotus, que eram a terceira força da época.
O que a gente não imaginava, era que na temporada seguinte, tudo ia mudar. Ah, e que o Alonso não ia ser Tri, pois o campeão de 2012 foi Vettel.
Ainda que o pódium fosse óbvio, com Vettel vencendo, seguido por Webber e Alonso, havia uma briga intensa com McLaren e Lotus, com 3 equipes diferentes nos três primeiros lugares ao fim do campeonato (Red Bull, Ferrari e Lotus).
O que este pódio 100% óbvio nos ensina, é algo que costumo dizer: se você sempre olhar os 3 primeiros, vai achar qualquer categoria horrível. Mas era só olhar o nivel da Force India, da própria Sauber e da STR, para ver que nada é garantido de uma temporada pra outra, ou de uma equipe pra outra. A Lotus seria no futuro a Renault. A Sauber decairia como nunca. Marussia e HRT deixariam de existir…
e nós? bem…nós continuamos a ver as corridas e prestar atenção nestas pequenas coisas, pela paixão que é a Formula 1.