Yuki Tsunoda reconheceu que as próximas dez corridas de 2025 serão decisivas para definir seu futuro na Fórmula 1. O japonês, promovido à equipe principal da Red Bull ainda no início da temporada após a troca com Liam Lawson, afirmou que pontuar é o principal objetivo para tentar assegurar sua permanência ao lado de Max Verstappen em 2026.
A Red Bull ainda não definiu a sua configuração de pilotos para o próximo ano. A equipe contará com Max Verstappen, mas o nome do seu companheiro de equipe não foi estabelecido. Muitos acreditam que Yuki Tsunoda não será a escolha, mas a equipe tem enfrentado um momento difícil, após nenhum segundo piloto ter vida fácil na equipe.
Tsunoda foi promovido para a Red Bull na terceira etapa do ano, mas tem brigado com o carro, além de travar uma luta constante para tentar chegar na zona de pontuação. Enquanto Verstappen soma duas vitórias e é o terceiro colocado no Mundial de Pilotos, a meta de Tsunoda é ao menos chegar na zona de pontuação.
“Marcar pontos, acho que é o principal. É isso”, disse ele à imprensa na quinta-feira de coletivas na Holanda.
“Faz um tempo que não pontuo, mas, ao mesmo tempo, nos momentos em que não pontuo, eu também sabia que estava indo na direção certa e, especialmente nas duas últimas corridas antes das férias de verão, depois que recebi atualizações, eu meio que provei a mim mesmo e a eles que ainda estou lá.”
Com a saída de Christian Horner do comando da Red Bull e a chegada de Laurent Mekies a situação de Tsunoda ficou mais clara, já que o RB21 guiado pelo japonês estava um tanto defasado em termos de atualização. Tsunoda agora tem um carro mais próximo do de Verstappen, mas de modo geral, o equipamento é difícil de conduzir na pista.
“É bom que eu consiga mostrar algum desempenho lá, mas, ao mesmo tempo, é claro que é um time, é por isso que preciso de pontos, é o necessário nesse segundo semestre.”
Mesmo Verstappen que tem anos de experiência na Red Bull, tem reclamado constantemente do carro.
O lugar ao lado do neerlandês segue como um dos mais visados do grid. Rumores apontam que o novato Isack Hadjar, que vem chamando atenção em sua temporada de estreia, poderia ser uma opção para a Red Bull em 2026.
Para Tsunoda, porém, lidar com esse tipo de pressão já se tornou parte da rotina desde que ingressou no programa de jovens pilotos da marca em 2021: “Acho que é a história de sempre na F1. Essa situação, esse tipo de pressão, faz parte do mundo e faz parte, não sei se dá para descrever a beleza, mas é o que é”, disse ele.
“Eu só me concentro em mim mesmo. Me acostumei com esse tipo de boato nos últimos cinco anos, mas entendo que, ao mesmo tempo, a segunda metade [da temporada] também é muito importante para mim, então continuo me esforçando e me esforçando para dar o meu melhor.”
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