Entre uma corrida e outra no campeonato, o desempenho da Ferrari é visto como decepcionante, depois de todas as mudanças feitas para o campeonato de 2025. Os últimos rumores no paddock são referentes a substituição de Frédéric Vasseur e a pressão que o francês está lidando.
Recentemente, alguns sites, incluindo o da Fórmula 1, mencionou a possibilidade de Vasseur ser substituído por Christian Horner.
A permanência do francês no time, estaria sendo questionada pelo alto escalão, além de cobrarem resultados nos próximos eventos, segundo informações divulgadas pelo Corriere della Sera. Além disso, um novo nome surge como um potencial substituto para Vasseur: Antonello Coletta.
O atual responsável pelo programa de endurance da Ferrari, vem de uma temporada dominante, marca por três vitórias da equipe. Coletta recusou ofertas para se juntar ao programa da Fórmula 1, mas estaria mais aberto no momento para ocupar o cargo de liderança.
Vasseur está no comando da Ferrari desde a temporada de 2023, quando foi escolhido para substituir Mattia Binotto. Em seu primeiro ano no comando da equipe, a Ferrari foi a terceira colocada no Mundial de Construtores, enquanto no ano passado tenha terminado como vice-líder, mas chegou no final do campeonato disputando o título.
Embora a Ferrari tenha alcançado a vice-liderança na Espanha, o cenário é bem diferente. O começo da temporada 2025, se repetiu, com resultados complicados, mas dessa vez com os pódios também demoraram para aparecer e a equipe conta apenas com a vitória em uma Sprint com Lewis Hamilton – as margens são bem mais baixas.
Esse também é um campeonato, que é difícil de visualizar a Ferrari brigando pela liderança dos Construtores.
Apesar das várias mudanças, como a chegada de Lewis Hamilton e a mudança do carro – tudo isso era visto com bons olhos. No entanto, o grande problema é relacionado ao desempenho do carro e a dificuldade dos competidores de conseguirem imprimir ritmo com esse equipamento. Além disso, a mudança de desempenho entre as sessões também é um ponto que chama a atenção. Tanto Charles Leclerc, como Lewis Hamilton estão desconfortáveis com a situação e isso também resulta em indelicadezas na pista e uma gestão de corrida problemática.
Sem conquistar um título de construtores desde 2008, a escuderia vive um processo de reconstrução sob o comando de Fred Vasseur, que desde sua chegada tem priorizado a reorganização interna da equipe.
Nos últimos meses, o projeto da Ferrari passou por transformações marcantes, incluindo saídas importantes. O diretor esportivo Laurent Mekies deixou o time em 2023, seguido recentemente pelo diretor técnico Enrico Cardile — uma peça-chave na filosofia técnica adotada nos últimos anos.
Em contrapartida, a equipe de Maranello também aposta em reforços. O mais relevante é a chegada de Loïc Serra, novo diretor técnico, que assumiu a função há menos de um ano. No entanto, a mudança ainda não surtiu efeito imediato: o desempenho da SF-25, o carro da temporada atual, ficou aquém do esperado e está atrás dos resultados obtidos no campeonato anterior.
A mídia de modo geral espera resultados da Ferrari, principalmente após toda a campanha criada para a temporada vigente. Porém, uma mudança de chefes de equipe é algo bem delicado, pois o cenário que precisa ser avaliado é relacionado a introdução do novo regulamento – de motores – que acontece para o próximo ano. Uma transição de gestão pode afetar a forma como a equipe entrará no próximo campeonato e terá os seus primeiros ciclos de desenvolvimento.
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