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Barcelona Dia 3 – Kvyat surpreende com Toro Rosso ao conquistar o primeiro lugar

Os dois primeiros dias de testes coletivos, foram dominados pela Ferrari, no entanto nesta quarta-feira (20) a Alfa Romeo e a Toro Rosso conseguiram impressionar. Kimi Raikkonen que já havia batido o recorde dos testes deste ano ao anotar 1:17:762 com o composto C5, mas nos últimos minutos da sessão Daniil Kvyat registrou 1:17:704, utilizando o mesmo composto que o finlandês.

A Alfa Romeo passou grande parte do dia travando disputas com os outros competidores até se firmar na ponta. Daniel Ricciardo que assumiu o comando da Renault na sessão vespertina, conseguiu superar Sebastian Vettel (4°) e Nico Hulkenberg (5°).

A Williams finalmente deu as primeiras voltas com o FW42, no entanto a equipe não foi muito produtiva, os primeiros instantes do carro na pista, foram dedicados a voltas de instalação e quando iniciaram os testes, seguiram-no de forma bem cautelosa, ocupando a última posição da tabela de tempos e apenas 23 giros no Circuito de Barcelona.

Mais uma vez as equipes realizaram testes de aerodinâmica com grades instaladas nas laterais dos carros assim como o flow-vis. A tarde foi dedicada ao acúmulo de quilometragem e voltas com tanques cheios.

Amanhã é o último dia de testes desta semana em Barcelona, as atividades na pista têm início a partir das 5h, pelo horário de Brasília.

lll Saiba como foi a tarde do terceiro dia de testes em Barcelona

As mudanças para os primeiros giros da tarde, começaram ainda nos boxes das equipes. Daniel Ricciardo, assumiu o comando da Renault no lugar de Nico Hulkenberg. Enquanto Valtteri Bottas foi substituído por Lewis Hamilton. Romain Grosjean era visto na Haas, após Pietro Fittipaldi ter guiado ainda de manhã.

Grosjean foi o primeiro a deixar os boxes e utilizava os compostos C3 (faixa amarela – macios). O francês logo registrou 1:19:358. Raikkonen e Vertappen se juntaram ao piloto da Haas e começaram a deixar a pista movimentada, no entanto treze minutos depois ocorria a primeira paralisação, justamente por conta da Haas de Grosjean, mais uma vez o VF-19 enfrentava problemas mecânicos e de confiabilidade.

A bandeira verde não tardou a liberar a pista novamente e George Russell, finalmente iniciava os trabalhos para a Williams, com o FW42, calçado pelos compostos C4 (faixa vermelha – ultramacios). A equipe de Grove começou com voltas de instalação, para se certificar que o carro estava em ordem para os testes.

Sebastian Vettel que seguia os seus trabalhos para a Ferrari, também deixava os boxes da equipe. E se durante a manhã os pilotos utilizaram o seu tempo em pista para voltas rápidas, no período vespertino, eles passaram a dar mais atenção a quilometragem. Com os tanques mais cheios e com o tempo de volta altos.

Cerca de uma hora depois do início da sessão, Vettel passava dos 100 giros. Raikkonen também estava bem próximo de chegar a marca do alemão.

Russell conseguiu o seu primeiro tempo depois de duas horas de sessão, ao registrar 1:56:073, com a Williams utilizando o composto C4, mas aos poucos ainda de maneira cuidadosa ele passava a reduzir o tempo. Mas até o terceiro dia chegar ao fim, ele ficou apenas em décimo terceiro e a sua melhor marca era 1:25:625, com apenas 23 voltas completadas.

Com a aproximação da conclusão da segunda hora Raikkonen era o piloto com mais voltas (138), seguido por Vettel (134) e Kvyat (119).

Kvyat ainda investiu nas voltas rápidas, assim como Raikkonen o piloto utilizou o C5, e depois de um conjunto de voltas voadoras o piloto da Toro Rosso conseguiu anotar 1:17:704, superando o finlandês, dono da melhor volta da manhã. Ricciardo passou a ser o terceiro colocado com a Renault com 1:18:164, superando Vettel e Hulkenberg. Os carros da Mercedes permaneceram andando no final da tabela.

Grosjean que havia retornado para a pista, após a Haas fazer novas verificações no seu carro, acabou parando nos cinco minutos finais, após o VF-19 apresentar novos defeitos, a paralisação provocou uma nova bandeira vermelha ao ficar estacionado na curva 6, os pilotos não conseguiram retornar novamente para a pista.

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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