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Scott Dixon, o senhor Indy!

Scott Dixon. Fonte: Static

Na nota de hoje amiguinhos, vamos nos aprofundar naquele que é sim um dos maiores pilotos da história da Indy, o maior da atualidade, o senhor Fórmula Indy, o neozelandês Scott Dixon.

Tetracampeão da Fórmula Indy (2003 – 2008 – 2013 – 2015), além do triunfo na Indy 500 de 2008. Possui 40 vitórias, 93 pódios e 23 poles, sendo 3 em Indianápolis (2008 – 2015 – 2017). Com 248 largadas até o início da temporada de 2018, Dixon, com 37 anos, ainda causa muito medo nas outras equipes e tem lenha pra queimar em disputas de títulos. Expandindo esse currículo para provas de longa duração, são duas 24hs de Daytona: em 2006, com Dan Wheldon e Casey Mears; e em 2015 com Tony Kanaan, Jamie McMurray e Kyle Larson.

Fonte: Pinterest
Indycar Mexico City 2003 Tomas Scheckter, Helio Castroneves e Scott Dixon Fonte: Motosport

Para quem não acompanha o desporto ou não se interessa muito por IndyCar (o que é uma heresia), vai uma curiosidade das boas: Tirando a primeira vitória de Dixon na CART, que foi pela Pacwest em Nazareth, quarta (ou terceira, se preferir) prova do campeonato de 2001, todas as outras vitórias foram pela equipe de Chip Ganassi, inclusive as duas 24hs de Daytona. Isso desconsiderando suas duas participações nas 24hs de Le Mans com a Ford Chip Ganassi, onde em 2016 foi terceiro na GTE e em 2017 foi sétimo (ambas GTE PRO).

Aliás, na temporada passada, só não levou o título pois teve um colossal acidente nas 500 Milhas de Indianápolis. Ou seja, mesmo tendo terminado na trigésima segunda posição, deu muita dor de cabeça ao Roger Penske.

Dixon On Course Fonte: Pinterest

Conhecido como “O Monstrinho” pelo nosso amado Téo José, o piloto realmente merece esse apelido, por ter se tornado um exímio estrategista, principalmente nos quesitos de economia de combustível e acertar o carro durante as corridas para progredir, mantendo-se sempre entre os primeiros colocados no fim das provas (quando não é ele que vence, vide Road America de 2017).

lll Na pesquisa para este artigo, encontrei mais três pontos super curiosos sobre a carreira do neozelandês que valem a pena serem destacados:

l 01: As duas piores temporadas na fase IRL foram em 2004 e 2005, quando a Ganassi estava de Toyota, em que foi décimo em 2004 e décimo terceiro em 2015. Esses dois anos só perdem para 2002 na CART, quando Dixon foi também décimo terceiro, mas sem conquistar vitória. (Em 2005, acabou vencendo em Watkins Glen);

l 02: Em 1995, na Fórmula Vee da Nova Zelândia, Dixon obteve 14 vitórias em 15 etapas;

l 03: O pior resultado em um campeonato, tirando os anos citados acima, foi o oitavo lugar conquistado no ano de estreia, em 2001;

Scott Dixon em 1998 na Formula Holden Fonte: Pinterest

Dixon é, sem sobra de dúvidas, aquele que caiu como uma luva na nova Fórmula Indy. Ganhou título de Panoz GF09 e Dallara IR05 – DW12. Assim como na IRL dos ovais, na IRL no primeiro ano da fusão e já depois com DW12.

Não estranhem se em 2018 conquistar o penta, as 24hs de Le Mans e a Indy 500.

Daytona Beach, Florida USA. 66, Ford, GT, GTLM, Joey Hand, Dirk Muller, Sebastien Bourdais
©2016, Fonte: Peirce Williams
LAT Photo USA
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Rubens Gomes Passos Netto

Editor chefe do Boletim do Paddock, me interessei por automobilismo cedo e ao criar este site meu compromisso foi abordar diversas categorias, resgatando a visão nerd que tanto gosto. Como amante de podcasts e audiolivros, passei a comandar o BPCast desde 2017, dando uma visão diferente e não ficando na superfície dos acontecimentos no mundo da velocidade. Nas horas vagas gosto de assistir a filmes e séries de ação, ficção científica e comédia. Atuando como advogado, também gosto de fazer análises e me aprofundar na parte técnica.

5 Comentários

  1. Vou te dizer: se o Dixon pegasse um F1, não deixaria nada a dever a um Alonso, Hamilton, Vettel…

          1. Hahaha!

            Piloto favorito do @FimDoGrid…

            Depois de todos os outros!!!

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