A Fórmula 1 retorna neste fim de semana à Europa, desta vez para disputar o GP da Espanha, em Barcelona. Enquanto na pré-temporada os times têm a oportunidade de trabalhar com os mais variados tipos de pneus da gama, na prova que será disputada a fornecedora de pneus determinou que os times vão trabalhar com os compostos mais duros da sua gama.
Assim como no ano passado os pneus disponíveis para a prova são: C1 (faixa branca – duro), C2 (faixa amarela – médio) e C3 (faixa vermelha – macio). Mesmo com a substituição dos compostos de 13 polegadas pelos pneus de 18 polegadas e uma reformulação de cada composto, a Pirelli optou por manter a configuração passada, levando em consideração o nível de exigência do circuito.
O traçado cobra bastante o desempenho dos pneus, desta forma é muito comum os times realizarem duas paradas. Os pneus dessa temporada têm provado que são um pouco mais resistentes, mas será necessário fazer uma nova verificação deles, agora que os carros já foram atualizados e devem receber novos pacotes de desenvolvimento na Espanha. Os pneus dianteiros são os mais exigidos, especialmente o dianteiro esquerdo.
São esperadas temperaturas altas para o fim de semana, diferente do que os times encontraram no início do ano, desta forma o consumo dos compostos é alterado, contribuindo ainda mais para a sua degradação. Para os times que não estão conseguindo trabalhar com a temperatura dos pneus, Barcelona pode ajudá-los, mas neste momento outra coisa entra em cena: o superaquecimento.
As equipes realizaram a primeira fase da pré-temporada em Barcelona, em fevereiro, com condições diferentes, pois a pista estava muito mais fria. Os carros ainda contavam com as suas especificações básicas e desde lá alguns times proveram modificações aos seus equipamentos, melhorando os seus projetos.
Barcelona será novamente usada para avaliações, onde os times podem comparar os dados que possuem dos carros e atuais e verificar os ganhos que tiveram desde o início da temporada.
“É difícil falar algo sobre Barcelona que já não tenha sido dito, pois é possivelmente o circuito mais conhecido do calendário para os pilotos, com seu amplo layout que o torna um local perfeito para testes. Tem um pouco de tudo, com o setor final muito técnico sendo particularmente importante quando se trata de cuidar dos pneus. Como resultado, as equipes terão uma boa oportunidade de avaliar o progresso que fizeram com seus carros desde o início da temporada, embora as condições climáticas sejam muito mais quentes e provavelmente haverá muito mais uso dos pneus duros do que houve nos testes, que talvez sejam a chave para a corrida. No passado, Barcelona era tradicionalmente uma prova de duas paradas, por isso será interessante ver se a nova geração de pneus este ano leva alguém a realizar uma única parada”, disse Mario Isola.