A Red Bull deixou o GP dos Estados Unidos com uma vitória, uma pista que teoricamente era favorável para a Mercedes. Max Verstappen cravou a pole no sábado, mas não conseguiu manter a liderança depois que a largada foi dada. Entretanto, o time austríaco conquistou a sua vitória realizando uma boa estratégia.
Os times apostaram em duas paradas neste fim de semana para concluir a corrida. Grande parte do grid largou com os pneus médios, entretanto, as paradas acontecerem a partir da oitava volta. Max Verstappen foi chamado para os boxes na volta 10, instalou um conjunto de pneus duros novos e retornou para a pista. Com vários pilotos pararam no giro seguinte, o holandês não teve resistência e imprimiu um ritmo forte.
A Mercedes optou por não responder a parada da Red Bull logo depois, mas chamou Hamilton para os boxes na volta 13. Neste momento da prova, o inglês perdeu a liderança da corrida e ainda retornou seis segundos atrás do rival concluindo o ‘undercut’.
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A corrida seguiu, Verstappen parou uma segunda vez na volta 29, neste momento parecia que Hamilton até poderia arriscar e fazer uma corrida sem uma segunda parada, mas a Mercedes chamou o inglês mais uma vez para os boxes na volta 37. Hamilton retornou com uma boa distância para Verstappen, mas tentou perseguir o rival. Nas últimas três voltas tivemos uma disputa eletrizante, onde o dono do carro #33 usou o DRS para se defender dos ataques do piloto do carro #44. O GP dos Estados Unidos se encerrou com uma vitória para a Red Bull.
Sergio Pérez que ficou com a terceira posição e só tinha um jogo de pneus duros disponíveis, fez a corrida usando dois pneus médios, antes de instalar os compostos duros.
A Pirelli forneceu os pneus da gama intermediária para a corrida, no entanto, eles apresentaram uma alta taxa de desgaste. No domingo os times tiveram que lidar com 39°C na pista, algo que contribuiu ainda mais para o desgaste e performance dos pilotos.
Os pneus da rodada
Depois de corridas onde os pneus de chuva invadiram as estratégias, neste fim de semana as equipes trabalharam com os pneus de pista seca, mas também tiveram que se atentar com a durabilidade dos pneus, por conta das temperaturas. Portanto a melhor opção para fazer a prova, foi realizar a estratégia de duas paradas.
C4 (faixa vermelha – macio): apenas Carlos Sainz e Yuki Tsunoda começaram a corrida com os pneus macios, já que usaram esse tipo de composto no Q2. Sainz protagonizou uma disputa com Daniel Ricciardo e Lando Norris no início da corrida, se aproveitando da aderência dos seus pneus. No entanto, com o avançar da corrida, foi um pouco prejudicado pela utilização deste pneu. O espanhol fez a sua primeira troca na volta 11.
Yuki Tsunoda se aproveitou dos pneus macios para evitar as investidas de Valtteri Bottas e dificultar o início da corrida do finlandês. Tanto Sainz quanto Tsunoda encerram a corrida na zona de pontuação.
C3 (faixa amarela – médio): escolhido pelo restante do pelotão que não começou com os pneus macios, entretanto, ele não forneceu a durabilidade esperada, portanto as trocas começaram mais cedo e aqueles pilotos que tinham dois jogos de pneus duros, partiram para a utilização do composto mais durável. Apenas Lance Stroll conseguiu completar 18 voltas com o pneu, a Aston Martin era a equipe que estava tentando fazer stints mais longos no começo da corrida.
C2 (faixa branca – duro): foi o pneu chave para o encerramento da corrida, mas de qualquer forma os pilotos tiveram que ter cuidado com a goma, por conta da degradação. Desta forma, não foi possível concluir a corrida fazendo apenas uma parada. Hamilton estava com esse pneu quando garantiu a volta mais rápida da prova.
Nicolhas Latifi foi o piloto que completou mais voltas com os pneus duros, fazendo 30 giros no Circuito das Américas.
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