A Fórmula E retorna neste 15 de fevereiro para a Cidade do México pela quinta vez na história da categoria. Este é o único circuito fixo da temporada, a categoria de carros elétricos disputa a etapa no Autódromo Hermanos Rodriguez, mas o percurso realizado é diferente do que a Fórmula 1 utiliza em sua competição.
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A atmosfera no México é sempre aconchegante, o público ocupa o estádio e torna a corrida mais emocionante.
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O autódromo Magdalena Mixhuca foi concluído em 1959 e passou a integrar a Fórmula 1 em 1963, após uma disputa que ocorreu no ano anterior com as mesmas regras da competição a fim de atrair participantes e equipes da categoria para a disputa. A morte do mexicano prodígio Ricardo Rodríguez aconteceu neste evento e tempos depois o autódromo prestaria uma homenagem a ele e ao irmão Pedro que faleceu em 1971, sendo um dos grandes incentivadores de corrida no país, por isso foi intitulado como Autódromo Hermanos Rodriguez. Antes de receber o nome pelo qual conhecemos o autódromo hoje, era chamado de Magdalena Mixhuca.
lll Pista
Para esta temporada o circuito sofreu algumas alterações, a Fórmula E utiliza o oval da pista do México para formar o seu circuito e com isso introduz algumas curvas e níveis de dificuldade em seu percurso. O circuito utilizado em 2019 possuía 17 curvas com uma chicane fazendo a “quebra” da Peraltada, neste ano a Fórmula E optou por deixar ela completamente aberta; São 16 curvas sendo 6 para a esquerda e 10 para a direita.
Outra mudança significativa foi realizada após a curva 2, criando uma perna no circuito, desta forma as curvas 3 a 7 são novas. A pista possui 2,606 km aumentando em 25% a sua extensão, a prova é realizada em sentido horário, o fator de gerenciamento de energia é muito importante, principalmente após estas mudanças no circuito. Por estar localizado a 2,234 metros acima do mar, a baixa pressão atmosférica afeta a pressão dos pneus e o sistema de refrigeração.
A degradação dos pneus é alta, principalmente do pneu traseiro esquerdo. O Modo Ataque será localizado entre as curvas 11 e 12.
lll Relembre a Corrida da Temporada 2018/2019
A vitória de Lucas di Grassi no e-Prix do México foi definida como “sensacional”. O brasileiro largou da segunda posição, mas perdeu posições que só foram recuperadas no final da corrida. Nos últimos minutos Pascal Wehrlein que era o líder passou a ser pressionado por Di Grassi, o alemão cortou uma chicane para defender a posição, mas nos metros finais, ficou sem bateria e assim o brasileiro cruzou a linha de chegada na primeira posição.
Confira: BPCast § 17 | ePrix Cidade do México
Após o término da prova Wehrlein anda foi punido com cinco segundos, por ter cortado a chincane caindo da segunda posição para sexto, desta forma Antonio Félix da Costa e Edoardo Mortara completaram o pódio.
Com o resultado da prova Di Grassi deixou o 13º lugar para assumir a 4ª posição no campeonato, somando 34 pontos, contra 53 de Jérôme D’Ambrosio, primeiro colocado na tabela de pontos. Entre o brasileiro e o alemão da Mahindra Racing, Félix da Costa era o segundo colocado com 46 pontos, seguido por Sam Bird na terceira posição com 45 pontos.
lll Vencedores Anteriores
2016 – Jérôme D’Ambrosio, Dragon Racing
2017 – Lucas Di Grassi, Audi Sport ABT
2018 – Daniel Abt, Audi Sport ABT Schaeffler
2019 – Lucas Di Grassi, Audi Sport ABT Schaeffler
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