Neste fim de semana o Campeonato Mundial de Endurance da FIA (WEC) retorna para a disputa das 6 Horas de Fuji, prova que vale como a 7ª etapa da temporada.
A corrida no circuito japonês corresponde a penúltima etapa do calendário, depois desta rodada, o WEC retorna apenas em novembro, para o duelo das 8 Horas do Bahrain. Portanto, as expectativas são altas para as 6 Horas de Fuji, depois de uma emocionante Lone Star Le Mans em Austin.
A pista já foi palco para outras 10 etapas do WEC no Japão, desta forma é um circuito bem conhecido e marcante para o campeonato. Com os seus 4.563 km de extensão, Fuji é o segundo circuito mais curto da temporada, perdendo apenas para Interlagos. Essa característica acaba auxiliando para mais embates na pista por conta do tráfego intenso. O traçado é bem famoso por sua reta infinita (1.475 km), sendo bem interessante para observar o potencial dos carros.
No ano passado Antonio Fuoco da Ferrari, atingiu a velocidade máxima de 333,3 km/h no Hypercar da Ferrari #50. Fuji ainda é composto por 16 curvas (10 à direita, 6 à esquerda).
Este traçado é de propriedade do Grupo Toyota. A empresa japonesa venceu nove das últimas dez corridas. Apenas na edição de 2015 foram superados pela Porsche. No ano passado a Toyota obteve uma dobradinha, com o #7 comandando a vitória. É uma corrida especial para o time, mas será bem complicado para a Toyota, já que o Balanço de Performance (BoP) rendeu para os seus carros 5 kg de peso extra, além de perder 4kW (ou 5,5 cavalos) de potência.
A Toyota venceu as 6 Horas de Imola e as 6 Horas de São Paulo, com os carros #7 e #8 respectivamente. Obviamente os olhos estarão voltados para eles. O time quase faturou a vitória em Austin, mas por uma punição, a sorte mudou de lado e Robert Shwartzman conseguiu cruzar a linha de chegada na primeira posição guiando o carro #83 da AF Corse.
Nesta prova, 36 carros estão inscritos, 18 Hypercars e 18 LMGT3, representando 13 fabricantes diferentes.
No campeonato de construtores, é a marca japonesa que comanda a disputa, com os seus 147 pontos conquistados. São 11 pontos à frente da Porsche, que caiu para o segundo lugar pela primeira vez na temporada, depois da etapa dos Estados Unidos. O terceiro lugar é da Ferrari, com 128 pontos.
O campeonato de pilotos, tem o trio da Porsche Penske #6 de André Lotter, Kévn Estre e Laurens Vanthoor na liderança. No entanto, estão separados por apenas 12 pontos do Toyota #7 de Kamui Kobayashi e Nyck de Vries, enquanto Mike Conway está em quarto por não ter disputado as 24 Horas de Le Mans. A mesma diferença é observada para o trio da Ferrari, Antonio Fuoco, Miguel Molina e Nicklas Nielsen, já que eles também contam com 113 pontos.
Na categoria LMGT3, o Porsche 911 #92 da Manthey PureRxcing mantém uma liderança confortável com 118 pontos, graças à sua consistência com cinco pódios em seis corridas. A equipe ampliou sua vantagem para 28 pontos sobre o carro irmão #91 da Manthey EMA, após garantir o segundo lugar em Austin. O BMW M4 #31 da Team WRT está em terceiro, com 84 pontos, apenas três à frente do Aston Martin Vantage #27 da Heart of Racing, que garantiu sua primeira vitória no Lone Star Le Mans.
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