| Rubens Gomes Passos Netto – publicado às 10/11/2016 às 01:00
Rodada 20 de 21 – Milão, 7 de novembro de 2016
A penúltima etapa do campeonato acontece no intenso, veloz e colorido circuito de Interlagos. Apesar de ter passado por um recapeamento relativamente recente, a pista ainda oferece um grande desafio, com uma série constante de curvas de alta energia e potencial para temperaturas muito altas. Como resultado, o pneu P Zero Laranja duro fará sua última aparição na temporada 2016, ao lado dos compostos médio e macio. Essa combinação foi vista pela última vez no Japão.
O CIRCUITO DO PONTO DE VISTA DO PNEU
• Interlagos tem a segunda volta mais curta do ano. E, provavelmente, a mais intensa, com os carros fazendo curvas constantemente e lidando com tráfego. Isso aumenta a demanda sob os pneus.
• O recapeamento realizado alguns anos atrás aumentou os níveis de aderência e suavizou os desníveis.
• Há uma ampla variedade de condições climáticas possíveis, de calor intenso a chuva pesada.
• Interlagos é um dos poucos circuitos em sentido anti-horário. O pneu traseiro direito é o mais exigido.
• Os pneus são frequentemente sujeitos a uma combinação de forças laterais e longitudinais, o que aumenta a demanda sob eles.
OS TRÊS COMPOSTOS SELECIONADOS
• Laranja duro: será usado apenas pela quinta vez em 2016. É um jogo mandatório e deve estar disponível para a corrida.
• Branco médio: outro conjunto mandatório, que deve ter um papel fundamental na estratégia da corrida.
• Amarelo macio: apesar das altas demandas da pista, este composto já foi usado no Brasil antes.
COMO FOI NO ANO PASSADO
• Nico Rosberg venceu a corrida, de 71 voltas, com uma estratégia de três paradas. Ele começou com macios e então parou para colocar médios nas voltas 13, 33 e 48. Todos os três primeiros colocados pararam três vezes.
• Melhor estratégia alternativa: Kimi Raikkonen terminou em quarto, com uma estratégia de duas paradas. Ele começou com macios e então parou para colocar médios nas voltas 12 e 46.
PAUL HEMBERY, DIRETOR DE MOTORSPORT DA PIRELLI: “Veremos os pneus duros no Brasil pela primeira vez desde 2013, que deve se mostrar muito efetivo contra as altas demandas da pista. Em 2015, tivemos uma corrida com três paradas. Assim, com o aumento de performance e pressão aerodinâmica que tivemos este ano, selecionar um pneu mais duro, fato raro nessa temporada, foi a única opção sensata para oferecer um bom número de variáveis para estratégias diferentes. Equilibrar sua durabilidade com a performance extra dos compostos mais macios será a chave para as táticas de corrida. O clima obviamente também terá um grande papel nesses cálculos.”
O QUE É NOVO
• O circuito de Interlagos passou por uma grande melhoria recentemente, então não houve mudanças este ano.
• Os testes dos pneus de chuva mais largos continuaram por dois dias com a Red Bull, em Abu Dhabi, na semana passada.
• A Pirelli foi anunciada como fornecedor exclusivo de pneus para as 12 Horas de Bathurst, no ano que vem.
• Em outro acordo exclusivo da Pirelli, a fabricante italiana passará a ser fornecedora da Trans Am nos Estados Unidos, em 2017.
Fonte: maxpressnet.com.br/Pirelli_F1_Preview_Grande_Premio_do_Brasil
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