Neste fim de semana a Fórmula 1 disputará o GP da Inglaterra, sendo o palco para a conclusão da rodada tripla iniciada com a prova na Espanha. A categoria parte para a disputa da 12ª prova do calendário, atingindo a metade do campeonato.
Para o evento deste fim de semana, a Pirelli fornecerá mais uma vez a gama dura de pneus. Desta forma, os competidores vão trabalhar com os compostos C1 (faixa branca – duro), C2 (faixa amarela – médio) e C3 (faixa vermelha – macio). Sendo o conjunto de pneus que melhor atende as demandas deste traçado.
Algumas combinações de curvas, como a 10 e a 14 – Maggotts, Becketts e Chapel, são semelhantes ao que é visto em Spa e Suzuka. A pista tem os seus aspectos técnicos e um alto nível de exigência. A Pirelli classifica que o nível de stress sofrido pelos pneus nesta pista é nível 5.
O pneu dianteiro esquerdo é o que mais se degrada ao longo da prova, sendo aquele que absorve mais cargas durante oito curvas diferentes. Como lembra a Pirelli, algumas das velocidades médias de curvas mais altas do ano são aferidas em Silverstone, além disso, os pilotos são submetidos a forças laterais que podem exceder 5G.
Neste traçado é comum ver os pneus apresentando bolhas, desta forma a eficiência deles é prejudicada. Os pilotos estão em constante aceleração, mesmo em uma pista que conta com 18 curvas.
O clima nesta época do ano acaba contribuindo para que a pista mude, assim como as situações experimentadas ao longo do evento. A chuva forte pode aparecer de uma hora para a outra, enquanto o sol e o calor também afetam a performance dos pneus, gerando bolhas e acentuando a sua degradação.
Na prova de 2023, a estratégia que rendeu a vitória para Max Verstappen foi baseada na utilização dos pneus médios e macios. Os compostos duros foram pouco usados pelos competidores. Lando Norris que terminou a prova ocupando o segundo lugar, usou os pneus médios e duros. Foram poucos os competidores que evitaram trabalhar com os pneus macios, como ocorreu com a dupla da McLaren, Charles Leclerc e Logan Sargeant.
Durante o evento de 2023 a Pirelli introduziu uma nova construção de pneus para lidar com o aumento das cargas observadas ainda nas primeiras provas daquela temporada, dado o avanço dos carros. Já que essas forças excederam os números médios vistos em simulações fornecidas pelas equipes no inverno anterior. O desempenho dos pneus não foi alterado, mas a construção funcionou tão bem que permanecerá desta forma até o final da temporada de 2024, mesmo com o aumento de cerca de 10% nas cargas geradas pelos carros deste ano.