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Pirelli define gama mais macia de pneus para o GP de Mônaco

Existe muita curiosidade com a realização do GP de Mônaco, principalmente por conta desses novos carros que foram introduzidos para a temporada 2022.

Diferente dos pneus que foram levados para a Espanha, em Mônaco a Pirelli apostou mais uma vez no uso da sua gama mais macia, desta forma os times vão trabalhar com o: C3 (faixa branca – duro), C4 (faixa amarela – médio) e C5 (faixa vermelha – macio).

O traçado não oferece muito espaço para as ultrapassagens, desta forma se classificar bem é importante, mas contar com uma boa estratégia e saber o momento exato de parar, também acaba influenciando no resultado. Max Verstappen venceu a última corrida no Principado, realizando apenas uma parada, depois que largou com os pneus macios, trocou os compostos na volta 34 e instalou os pneus duros para ir até o final.

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Mônaco também é uma pista muito conhecida dos times, assim como Barcelona e eles contam com muitos dados. Os times que conseguiram trabalhar em seus carros uma boa performance nas curvas de média e baixa velocidade, tem tudo para realizar uma boa classificação em Mônaco e obter um bom resultado. Existe pouco espaço e para obter o melhor tempo é necessário passar bem próximo ao muro de contenção.

Na classificação é importante garantir rapidamente a melhor marca, pois as bandeiras vermelhas podem surgir a qualquer momento. Os pilotos também acabam lidando com o tráfego durante as sessões de trinos livres e classificação, algo que acaba prejudicando os tempos de volta.

O asfalto é escorregadio, mas a pista de rua vai evoluindo conforme as sessões são realizadas. A Fórmula 1 também dividirá espaço com a Fórmula 2, desta forma a categoria de base também acaba ajudando a emborrachar a pista. Pouca degradação acontece nos pneus, pois os pneus não são muito cobrados neste circuito. O pit-stop pode acontecer dentro de uma janela programada ou com a possibilidade da entrada de um Safety Car.

A pista é extremamente desafiadora, a saída do túnel e a mudança de luminosidade é um ponto complicado para a direção dos pilotos. Ao longo das 78 voltas é necessário ficar atento as mudanças de marcha, ataques as zebras e a proximidade com os muros. Passar retardatários não é uma tarefa tão fácil, mesmo que eles sejam sinalizados para abrir caminho aos pilotos mais rápidos.

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Desta vez as atividades em Mônaco foram movidas para a sexta-feira e os tradicionais treinos livres que eram realizados na quinta-feira foram alterados.

“Mônaco é frequentemente descrita como uma das corridas mais imprevisíveis do ano, mas a verdade é que a classificação assume um significado particular, pois a posição na pista é fundamental aqui. Como resultado disso, entender como maximizar o composto C5 mais macio – que só foi usado em um evento até agora este ano, na Austrália – será uma parte vital dos treinos livres. Com a regra anterior que exige que os pilotos comecem a corrida com seu pneu do Q2 mais rápido agora abolida, poderemos ver algumas estratégias diferentes este ano, com alguns pilotos escolhendo compostos mais duros para começar a corrida com o objetivo de fazer um primeiro stint longo, dada a dificuldade de ultrapassagem. Outros podem escolher uma abordagem mais tradicional, começando com o composto mais macio, em uma corrida onde a estratégia pode fazer uma diferença real”, disse Mario Isola.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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