Tomando como base todos os problemas que estamos enfrentando devido a pandemia mundial de coronavírus, sabemos que as equipes do automobilismo também estão lutando para permanecer no esporte.
O que é curioso, pois nesta semana Mario Andretti sugeriu que a Ferrari poderia passar a disputar o campeonato da Indy nos Estados Unidos. Pouco depois Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari confirmou que existe essa possibilidade de o time buscar novas competições nos próximos anos.
A ideia do time italiano é não provocar demissões em massa, mas remanejar os trabalhadores em outras competições e manter eles no time. A Ferrari sente muito responsabilidade social com seus empregados. Queremos assegurar que haverá espaço para todos no futuro. Por isso, começamos a avaliar programas alternativos”, Binotto afirmou em entrevista à emissora de TV italiana Sky Sports.
Os italianos estão observando a Indy que se torna atrativa com a mudança de regulamento programada para 2022, mas também estão observando outras categorias, como o endurance, para tomar uma decisão.
“Nas últimas semanas, conversamos muito sobre a redução do teto orçamentário para as equipes da F1, e agora chegamos a uma conclusão. A cifra de US$ 175 milhões será reduzida a US$ 145 milhões. Na Ferrari, estamos nos organizando de acordo com aquilo que foi aprovado no ano passado. A redução adicional representa um desafio importante que inevitavelmente conduzirá à revisão de pessoal, estrutura e organização”, completou Binotto.
Em 1986 os italianos quase abandonaram a Fórmula 1 para correr na Fórmula Indy, foi quando a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) queria implementar um novo regulamento obrigando o uso dos motores V8 aspirados no lugar dos turbos.
Atualmente na Indy os chassis são produzidos apenas pela Dallara, empresa italiana assim como a Ferrari. O que seria interessante para a competição que poderia deixar de ter chassis monomarca, que também é uma sugestão de Andretti.