Sarneyland, Janeiro/2018
Haut et haut
Imaginei diversas vezes se voltariaa escrever sobre a McLaren nesse formato ou se apenas usaria 280 caracteres para expor minha frustração ao mundo. A verdade é que sucumbi ao amor pela Formula 1 e por causas perdidas (além, é claro, ao charme do Boletim do Paddock), e aqui estamos novamente (para quem não entendeu a referência: papayaorange.wordpress.com) tentando trazer aos amigos o que há de novo pelas bandas de Woking.
De todas as possibilidades para 2018, talvez a mais improvável – se voltássemos 12 meses atrás – seria uma parceria com a Renault. 2016 representou uma clara evolução para a Honda em relação a 2015 e a expectativa era uma McLaren forte na briga entre as 4 forças da temporada, com a PU japonesa superando, ao menos, os franceses. Quanta decepção…um ano desastroso que concretizou a sensação de que a Honda subestimara o grande desafio técnico da era híbrida da Formula 1. Tudo isso colocou a McLaren num beco sem saída: continuar com a Honda era um risco grande demais e voltar para Mercedes era inviável (a fabricante alemã não possuía capacidade instalada na fábrica para atender mais um cliente). Restavam Renault ou Ferrari, ou seja, só restava a Renault (abraço, Valesi!).
Sou um otimista, já disse isso em várias outras ocasiões sobre a McLaren, e até um certo ponto da temporada passada acreditei na evolução da PU Honda. Dito isto, acredito que optar por uma PU que venceu 3 GPs em 2017 foi uma boa decisão, continuar com a Honda seria um risco em diversas outras áreas para a McLaren.
No futuro, iremos abordar os pontos positivos da PU Renault em relação à Honda (e nem vamos falar de potência!) e tentar estabelecer alguns pontos de atenção para a primeira rodada de testes de inverno no que diz respeito à McLaren. Até a próxima!
lll Papaya Drops:
– McLaren vai continuar sem ter um Title Sponsor: desde 2013, com a saída da Vodafone, a equipe não possui este tipo de patrocínio. Apesar disso, segundo o CEO Zak Brown, a equipe vai anunciar vários novos patrocinadores.
