ColunistasFórmula 1Papaya BPSéries

PAPAYA BP: Benchmarking

Sarneyland, Fevereiro/2018

Benchmarking

Desafio 2018 Fonte: Piterest

Vocês lembram e eu lembro do primeiro ano do regulamento de PU’s atual. A McLaren com a PU Mercedes se arrastando e gritando aos 4 cantos do mundo que a culpa era da PU, já que “a Mercedes não oferecia o mesmo equipamento aos clientes”, já que “não se pode ter a mesma integração PU+Chassis sem ser um time de fábrica”. Vocês também se lembram de nos anos seguintes a McLaren nos apresentar soluções pobres como a suspensão “libélula”, carros com aerodinâmica questionável como o MP4-31, reiteradamente apontar a culpa do motor Honda – o mais fraco de todos no grid – e bradar alto e bom som que o MCL32 era um dos melhores chassis da temporada passada. E muito disso não pode ser comprovado por que não havia benchmarking.

Em 2018, nada disso servirá de desculpas. Por que este ano, a McLaren será confrontada contra a maior referência aerodinâmica da Formula 1 da última década – a Red Bull, que para a maioria do grid, incluindo seus pilotos, tinha o melhor chassis de 2017. Também teremos a equipe sendo comparada com Renault e Red Bull, ambas empurradas pela mesma PU. Um ano de muitas respostas, 2018 será assim.

Mas nada disso parece assustar Woking, uma vez que a ânsia por mais potência parece um reflexo da confiança que o time tem na equipe de design chefiada por Peter Prodromou, que produziu o MCL32 – um chassis muito respeitado pelo grid.

Em entrevista recente, Tim Goss foi categórico sobre a filosofia aerodinâmica adotada para o carro deste ano:

Grande parte de construir um grande carro na Formula 1 atual é oferecer ao piloto um carro que ele possa explorar. Não há sentido em produzir um carro com uma janela de performance estreita. O que nós estamos tentando fazer é dar aos pilotos algo que opera bem numa faixa ampla de cenários. Inicialmente nós não estamos preocupados com que nível de performance nós vamos colocar no carro. O que nós quisemos foi entender o fluxo físico e tentar obter um comportamento aerodinâmico bom e previsível em toda a faixa de operação dos set-ups disponíveis. E apenas quando nós obtivemos isso – e nós estamos felizes com o que obtivemos – iremos construer os níveis de performance necessários. Então, nossa abordagem é muito mais sobre dar ao piloto uma plataforma confiável e trabalhável.

Estamos ansiosos para conferir o resultado.

lll Papaya Drops:

Alonso será o primeiro a experimentar o MCL33:

Assim como em 2017, Fernando Alonso foi confirmado no primeiro dia de testes (em 2 semanas! YAY!!!) em Barcelona, o espanhol guiará no dia 26 de fevereiro.

McLaren anuncia a Dell como nova parceira:

E aqui, digo que parceira é mais que patrocinadora, como disse Zak Brown:

O acordo da McLaren com Dell Technologies se expande além do modelo de patrocínio tradicional

Mostrar mais

Deixe uma resposta

Botão Voltar ao topo