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Os valores que a FOM distribui entre as equipes e a nanicação do grid

Ao final de cada temporada da Fórmula 1, a FOM (Formula One Management) junta o arrecadamento das taxas obtidas por meio da venda dos direitos de mídia, o que vem por meio dos promotores dos eventos e outras vias como a venda de camarotes nas pistas e patrocínio que são espalhados pelos circuitos, para formar o faturamento que será repassado para as equipes. Cerca de 68% desse valor é repassado para as equipes que ficaram em boas posições ao final do campeonato. Mesmo a Ferrari terminando no terceiro lugar, é a equipe que abocanha a maior parte desse valor, são 164 milhões de euros, mais um bônus histórico, por ser a única equipe que permanece desde o início da Fórmula 1. Além desse valor, as cinco equipes mais fortes como (Mercedes, Red Bull Racing, McLaren e Williams) recebem um uma fatia dos 131 milhões, como suplemento para se manter e garantir o orçamento do próximo ano, a Ferrari desse valor recebe vai receber um total de 32 milhões de euros.

| Os valores repassados pela FOM a cada uma das equipes:

Ferrari: 164 milhões de euros (inclui 62 milhões pelo histórico e 32 de Bónus);

Mercedes: 156 milhões (inclui 32 milhões pelo histórico e 35 de Bónus);

Red Bull: 147 milhões (inclui 35 milhões pelo histórico e 32 de Bónus);

McLaren: 88 milhões (inclui 27 milhões de Bónus);

Williams: 72 milhões (inclui 9 de Bónus);

Force India: 66 milhões;

Toro Rosso: 54 milhões;

Renault: 47 milhões;

Sauber: 45 milhões;

Haas: 17 milhões;

O que acaba chocando é como equipes grandes recebem mais que as ”nanicas”. Tudo bem o peso delas na Fórmula 1 é muito maior, fora o nome e a tradição. Mas se esse dinheiro fosse mais bem distribuído, ajudaria no desenvolvimento dessas equipes e a sua permanência, além de incentivar a entrada de novas equipes na categoria. Seria interessante estipular um prazo de permanência mínima, para que as mesmas tivessem direito de receber esse bônus a mais, todos os anos. Esse dinheiro além de incentivar novas equipes, servindo como porta de entrada para pilotos de testes como Antonio Giovinazzi da própria equipe Ferrari, outros como Pierre Gasly da Red Bull Racing, Santino Ferrucci da Haas, Felipe Nasr, etc.… poderiam ter a oportunidade de estar guiando um carro de Fórmula 1, ajudando a descobrir ou aproveitar nomes já conhecidos na categoria e ajudando a ter mais carros para compor o grid.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

Um Comentário

  1. Está um tanto estranha essa lista. Red Bull recebendo um montante como valor histórico e McLaren e Williams não recebendo essa mesma rubrica? Haas recebendo menos que a Sauber, mesmo ficando à frente no Mundial? Não sei, talvez valesse a pena dar uma revisada nesses números.

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