O GP da Hungria teve a imagem icônica de Lewis Hamilton largando sozinho após a corrida ser reiniciada. Por conta da bandeira vermelha provocada depois do acidente, a direção de prova apostou em uma largada parada, mas apenas o piloto da Mercedes alinhou na pista.
Com os boxes tumultuados, onde todos os pilotos que restaram apostaram na troca dos pneus intermediários para os pneus de pista seca, Hamilton partiu seguiu na pista, alinhando no grid para receber a sinalização e retomar a corrida sozinho.
Muitos se perguntaram o que aconteceria se todos os pilotos tivessem seguido juntos para os boxes, partindo para a troca dos pneus. A situação atípica ainda não tinha acontecido, mas a regra fala que aqueles que optam por largar dos boxes, precisam esperar o último da fila passar, para poder deixar a área de pit-lane. Mas nada se fala sobre se todos começarem dos boxes.
Michel Mais admitiu que essa situação seria estranha para os comissários, mas a largada teria ocorrido desta forma: “Eu nunca lidei com isso, então era um pouco diferente. O que teria acontecido [se Lewis tivesse feito o pit], basicamente, uma vez que o último carro está no pit lane, teríamos ativado as luzes e depois que ele finalizasse, a luz verde na saída do pit teria acendido, com tem sido a ordem na saída dos boxes”, disse Masi.
LEIA MAIS: Ocon conquista vitória em prova inacreditável e alucinante que marca GP da Hungria
Como não tinha um padrão/regra para isso, Masi foi questionado se eles vão analisar o procedimento para o caso de surgir outro evento no futuro.
“Não é nada que alguém pudesse prever, mas vamos deixar as coisas acalmar para conversar com todos os diretores esportivos. Mas depois de falar com alguns deles, eles já disseram, ‘foi realmente uma coisa ruim?’”
Bom, a escolha de Lewis Hamilton e da Mercedes deu mais emoção para a prova, fazendo com que o inglês tivesse o desafio de escalar o grid, ainda mais em uma pista onde é muito difícil realizar ultrapassagens.