Em entrevista com Eric Granado e Lucas di Grassi, no autódromo de Interlagos, eles falaram um pouco sobre os avanços da Fórmula-E e Moto E, assim como alguns comparativos com as outras categorias. O piloto da Hero Motorsport, volta a categoria elétrica no próximo dia 15, enquanto Granado esteve realizando os primeiros testes na moto elétrica.
Os pneus para a próxima temporada da F-E são completamente diferentes dos que já foram utilizados pela categoria, até porque nesta temporada de 2018/2019, os pilotos passam a disputar com apenas um carro e os compostos devem ter uma boa queda de rendimento nas fases finais da prova.
Sua carcaça em carbono acaba reduzindo o peso e auxiliando no desempenho do carro, mas ainda assim os compostos traseiros vão ser os que sofrerão mais nos traçados por conta dos motores de 250 kilowatts, causando o destracionamento à medida que a prova for avançando.
Para Eric Granado a maior diferença fica por conta das marchas ”eu a vida inteira andei com moto que tinha marcha e embreagem e no começo foi estranho, porque você vem com o intuito de tirar marcha no pé, mas depois você se acostuma”, diz Granado.
O som não é algo que incomoda, até porque ele existe, ainda que diferente. A potência das motos também é um diferencial, assim como a forma que precisa ser adotada para se realizar as curvas.
A verdade é que a Moto E está na sua fase experimental, algo que já foi vivenciado pela Formula-E, quando os carros eram todos iguais, mas a tendência é que esses formatos comecem a se expandir.
A Moto E também deve ganhar mais potência ao longo do tempo, até porque se comparado com o motor utilizado pela F-E e sua bateria, elas são bem pequenas, portanto não seria impossível que as categorias elétricas se equiparem em velocidade.
Assim como na Fórmula 1 e Moto GP, sempre vai existir desenvolvimento para que todos atinjam o seu melhor, todas ainda passam pelo seu período de adequação com o passar do tempo.