A Fórmula E tem o desejo de vir para o Brasil e olha o Rio de Janeiro como uma boa oportunidade para trazer a competição de carros elétricos, muitas pessoas falam que é questão de tempo para o acordo ser fechado e um nome importante dentro do automobilismo toma o protagonismo: Nelsinho Piquet, primeiro campeão da FE, ex-piloto da Fórmula 1 e nome de peso na Stock Car, tem um plano ambicioso.
O filho de Nelson Piquet, está com um projeto que quer ir além da FE, segundo o piloto a ideia é fazer uma pista de rua que possa abrigar além do campeonato de monopostos, outras categorias como Stock, Porsche Cup e quem sabe mais para frente a IndyCar.
Em conversa com a Motorsport.com, Piquet Jr revelou que pretende transformar o complexo em um novo Jacarepaguá, circuito que levava o nome de seu pai e recebeu a Fórmula 1 por dez vezes, 1978 – 1981 a 1989), mas tudo depende das negociações com a categoria.
“A primeira vez que o trabalho está sendo feito direito é agora. Um grupo de empresários chegou até mim querendo fazer e eu falei que tudo bem, mas vamos fazer direito. Dinheiro, para ser bem honesto, não é o mais difícil. O mais difícil realmente é ter o aval para que todos apoiem. A categoria veio e aprovou o local, no Parque Olímpico. Com isso, eles mandam todas as mudanças que temos que fazer, mas é o local adequado. No resto da cidade, não dá” – disse o Nesinho.
“Lá, eu vou ter a concessão da pista, que vai ser minha. E eu quero ter vários tipos de corrida: levar a Porsche, a Stock Car… E a Indy já entrou em contato comigo, louca para fazer uma corrida no Brasil. Mas vamos com calma”, ponderou Piquet.
“A pista não vai poder ser idêntica e teremos mudanças para cada categoria, mas Stock, Porsche e Indy é possível. Só que está no início, vou ver todos os contratos direitinho. São detalhes que vão acontecer nas próximas semanas e ainda não me dão a certeza de ter todas”.
O autódromo de Jacarepaguá foi demolido em 2012 para abrigar os complexos das Olimpíadas de 2016, Piquet Jr deve ser o promotor do novo circuito.
“O contrato está na minha mão e, como promotor, provavelmente vou ter que pegar uma empresa para fazer a parte de ingresso, montar a arquibancada e todas essas coisas, que eu não tenho a experiência para fazer. A F-E vai mandar o projeto da pista de volta com as mudanças. Uma vez que isso chegar, a gente vai ter que fazer o cálculo daquilo que vai ser mudado. E o terreno do Parque Olímpico não é só do governo”, ponderou Piquet.
“Tem parte que é da Aeronáutica e o terreno é divido em três áreas, então não é só chegar e fazer mudanças. A gente vai ter que ir em diferentes órgãos para ter o aval de todo mundo. E tem o Rock In Rio, então isso é algo que tem de ser alinhado, para não atrapalhar o evento deles. Mas em termos de calendário, não há problema. Uma vez que estiver tudo ok, a gente vai aos ‘finalmentes’ para assinar realmente o contrato de trazer a prova para cá”, completou.
A Fórmula E tem apenas o Chile como representante na América do Sul para a temporada de 2019/20, já existiram outros episódios onde a categoria tentou chegar ao Brasil, mas não foram obtidos resultados.
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