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McLaren aponta fator que levou o time ao sucesso na temporada 2025

Andrea Stella destaca que não há uma única estrela responsável pela fase dominante

A temporada 2025 da McLaren tem acontecido de forma expressiva, mas o time não atribui o sucesso dos últimos meses para um único membro da equipe.

Desde o início do novo regulamento, a McLaren tem trabalhado para conseguir um bom resultado. Primeiro a equipe tentou uma troca de pilotos, contratando Daniel Ricciardo para o lugar de Carlos Sainz, quando o australiano não se adaptou, foram atrás de um novo membro para o time e contrataram Oscar Piastri.

O projeto do carro da McLaren foi uma constante evolução desde o início das regras, mas em 2022 e 2023 o time enfrentou duras pré-temporadas, com o equipamento apresentando problemas. Foi necessário superar eles para continuar evoluindo.

Após ganhar algumas corridas no ano passado, aproveitando o declínio da Red Bull, a McLaren fechou o campeonato com o título de construtores de 2024. Nesta temporada, em 14 Grandes Prêmios disputados, a equipe de Woking venceu 11 provas, rendendo uma liderança confortável em ambos os campeonatos – pilotos e construtores.

Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, afirmou que o ritmo de desenvolvimento da equipe foi o mais rápido que ele já vivenciou, incluindo o período que a Ferrari dominou na Fórmula 1 nos anos 2000.

“Bem, é sempre difícil comparar temporadas diferentes. Neste caso, estamos comparando equipes, e até eu estava em uma função muito diferente, então meu campo de visão, minha perspectiva era muito diferente”, falou Stella.

“Mas se eu tivesse que escolher algumas características da jornada que está acontecendo aqui na McLaren, eu diria que o progresso que tivemos em alguns anos é, por si só, bastante única. Possivelmente, o ritmo desse progresso em si foi ainda mais rápido do que aquele que vivenciamos na Ferrari em tempos muito competitivos.”

O período de domínio da Ferrari marcou nos anos 2000 com Michael Schumacher, Stella era um dos membros do time, embora tivesse uma posição completamente diferente na equipe italiana.

O mais interessante nesta trajetória, é que nos últimos campeonatos a Ferrari ‘bateu na trave’ na conquista de novos títulos enquanto a McLaren conseguiu se reerguer para desfrutar de uma temporada tão dominante. No entanto, o trabalho não foi realizado por apenas com uma mão, ou por uma única pessoa.

“A segunda é que não existe uma superestrela. É como uma verdadeira jornada de um time, isso inclui até os pilotos. Então, eu diria que essas são as duas principais características peculiares do caminho que estamos tendo na McLaren agora.”

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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