Pela primeira vez a Fórmula E realizará uma corrida de rua no Japão. A prova está programada para ser disputada neste sábado (30), sendo um circuito novo para todos ele apresenta um desafio para os times. Lucas di Grassi que tem um bom retrospecto durante a passagem da categoria pelo continente asiático, está em busca de um bom resultado para a ABT Cupra.
Com um histórico impressionante, Di Grassi é o único piloto a ter largado em todas as provas já disputadas na Ásia. O continente asiático tem sido de suma importância na trajetória do brasileiro na Fórmula E.
Na temporada de 2014, Di Grassi faturou uma vitória em Pequim, na China, marcando. No ano seguinte, o brasileiro conquistou sua segunda vitória na Ásia, no e-Prix da Malásia.
Ao longo destas 10 temporadas da Fórmula E, Di Grassi acumula 26 largadas no continente asiático, faturando um total de 194 pontos em pistas localizadas, em sua maioria, na região leste do continente, como China, Coreia do Sul e Hong Kong.
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A ABT, assim como a Mahindra são as únicas equipes que ainda não conquistaram pontos em 2023. Lucas di Grassi faturou um 13º lugar em São Paulo, depois de uma corrida difícil.
“A última etapa, em São Paulo, foi mais um aprendizado para a equipe. Trabalhamos e conseguimos encontrar um ritmo constante ao longo da prova, mesmo com problemas no carro depois de um toque. A torcida do público ajudou a renovar as energias para essa etapa, que é longe de casa, mas em uma parte do mundo que já me proporcionou boas memórias e momentos importantes para mim no Mundial de Fórmula E”, comentou o piloto da ABT Cupra.
O Japão é uma pista que acaba renovando as chances da equipe de faturar pontos, afinal, todos os dados que os times possuem é por conta dos simuladores. Desta forma todos os times precisam se adaptar rapidamente ao traçado para extrair o melhor desempenho.
“Ainda estou em busca dos primeiros pontos esse ano, mas acredito que a ABT está caminhando para isso. Gostei muito do layout da pista. Acelerar no circuito de rua em Tóquio vai ser uma grande experiência, já que o Japão é um país de apaixonados por automobilismo. O traçado tem três retas longas e curvas apertadas de alta velocidade, então deve ser mais uma corrida desafiadora no calendário”, completou o brasileiro.
Nico Müller realizou uma boa classificação em São Paulo, renovando as esperanças da equipe, desta forma eles apostam em um fim de semana diferente em Tóquio.
“Será uma grande estreia. Tóquio é um dos lugares mais fascinantes do mundo. É fantástico que a Fórmula E tenha conseguido organizar uma corrida lá. A pista é desafiadora, muito técnica, fluida, quase como o circuito de Roma no ano passado”, comentou Di Grassi.
“Acrescente isso aos fãs entusiasmados, a deliciosa culinária japonesa, será uma grande estreia no Japão”, revela o brasileiro.