Em meio as várias polêmicas que giram em seu nome, o presidente da FIA Mohammed Ben Sulayem tentará a reeleição para um segundo mandato.
Desde sua eleição em 2021 para substituir Jean Todt, Mohammed Ben Sulayem enfrentou uma gestão marcada por polêmicas. Seu mandato inclui embates públicos com a Liberty Media sobre o controle comercial da F1 e medidas controversas como multas pesadas por palavrões proferidos por pilotos.
Recentemente a mudança que mais chamou a atenção foi o anúncio da renúncia ao cargo de vice-presidente, quando Robert Reid comunicou a sua saída em abril, pois Sulayem estava indo para um lado que ele desaprovava.
“Eu limpei a casa da FIA”, disse Ben Sulayem, que reconheceu que havia inimigos que o queriam fora da presidência, mas disse que isso não era motivo de preocupação. “Pessoas honestas estão lá. Minhas costas não estão mais com facas cravadas.”
Para as eleições que acontecerão no final do ano, é esperado que Carlos Sainz Senior lance a sua candidatura, para concorrer diretamente ao cargo de líder do órgão regulamentador.
Como já era esperado, o atual presidente da FIA deseja mais um mandato no poder: “Sinto que três anos em uma federação complexa como a FIA não é suficiente”, comentou para a Reuters.
“Preciso de mais tempo? Sim. Tem sido fácil? Nunca. Tem sido agradável? Às vezes. Consultei a maioria dos membros. Vou falar com eles.”
Durante uma declaração contundente, foi levantada uma crítica sobre o papel e a valorização da FIA dentro do ecossistema da Fórmula 1.
“Não faz sentido para mim que um piloto de Fórmula 1 e um chefe de equipe ganhem mais dinheiro do que toda a FIA. E a FIA é dona do campeonato. Isso é justo?”, questionou, apontando o que classificou como “acordos cruéis” com a entidade.
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