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“Jogados no oceano profundo”: Kvyat vê repetição com mudança de Lawson na Red Bull

Por conta do nível de exigência dos times, alguns pilotos precisam sobreviver as trocas realizadas

A academia da Red Bull já colocou vários pilotos no grid da Fórmula 1. Alguns competidores deixaram a equipe, para conquistar vagas em outros times e conseguiram provar o seu valor. Carlos Sainz e Alexander Albon foram membros da academia, mas hoje atuam como dupla da Williams. Liam Lawson talvez consiga fazer o mesmo que esses outros pilotos.

Liam Lawson foi provido para à Red Bull no início de 2025, depois de ter “provado o seu valor” na passagem feita na AlphaTauri/Racing Bulls. No entanto, com apresentações ruins no GP da Austrália e China, o piloto foi sacado da Red Bull e retornou para a equipe de apoio. Foi com essa manobra que Yuki Tsunoda ganhou a sua chance ao lado de Max Verstappen.

O neozelandês tem enfrentado problemas na Racing Bulls, o ritmo não o mesmo de quando estava em busca de obter uma vaga no time principal. Por várias vezes, Isack Hadjar tem surpreendido positivamente.

Só que na Red Bull, essa novela já se repetiu várias vezes; o próprio Daniil Kvyat após quatro corridas em 2016 foi trocado por Max Verstappen. O competidor comentou essa manobra do time, mas principalmente o quanto é duro correr na Fórmula 1.

“Não é exatamente a mesma situação, com diferentes níveis de desempenho, mas o que acontece na Fórmula 1 é que às vezes você é jogado no oceano profundo”, disse Kvyat ao RacingNews365.

“Não são circunstâncias muito boas para você como piloto. E uma vez que você, não tem isso, não está no lugar certo na hora certa, isso pode jogar muito contra você, mas ainda não acabou.

“Especialmente para Liam, o carro parece competitivo, e ele só precisa se recompor e continuar. Eu sei que é fácil dizer, mas é o auge do esporte, e é difícil, sempre foi assim, e nada que eu veja voltando [no paddock] mudou nesse aspecto.”

“É como deveria ser. Quando eu corria pela Toro Rosso em 2019, 2020, eu estava no meio do grid, e havia apenas duas equipes que estavam muito à frente de todas; agora não é mais tanto assim. Você consegue ver um bom carro imediatamente.”

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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