As academias de pilotos são uma parte fundamental da carreira dos pilotos que estão na base e querem uma vaga na Fórmula 1. A Red Bull era um nome forte e conseguiu trabalhar no futuro de Sebastian Vettel e Max Verstappen dentro da categoria.
Vettel foi um nome forte e mudou a visão sobre a RBR, já Verstappen tinha 16 anos quando foi anunciado como piloto da Toro Rosso – e vocês devem se lembrar que a regra sobre a idade precisou ser mudada após este episódio.
Alguns pilotos foram dispensados no meio do caminho, como o atual campeão da Fórmula E, Antonio Felix da Costa e o bicampeão de FE, Jean-Eric Vergne. Além de Neel Jani que também correu na categoria elétrica.
E com o notável desenvolvimento e desempenho de pilotos como Vergne e Da Costa, o passado da Red Bull passou a ser questionado, principalmente por este ‘descarte’ de pilotos que conseguiram vingar no esporte de outra forma. O chefe de equipe, Christian Horner falou um pouco sobre o assunto após a participação de Sebastien Buemi, Brandon Hartley que venceram as 24 horas de Le Mans dividindo o carro com o ex-piloto da Williams, Kazuki Nakajima.
“Essa é uma pergunta interessante. Acho que o melhor de tudo isso é que a Red Bull deu essa oportunidade a tantos caras, seja Jean-Eric Vergne, Da Costa, Sebastien Buemi, fantástico vê-los vencendo corridas e de fato, ele ainda com o apoio da Red Bull.”
“Então eles são todos pilotos que não teriam tido essa oportunidade se não fosse pelo apoio e patrocínio da Red Bull em seus primeiros dias de carreira. Mas não acho que haja arrependimentos reais…”
“Acho que talvez tivesse sido interessante ver o que da Costa poderia ter feito em um carro de Fórmula 1, mas essa oportunidade nunca se apresentou realmente”, completou Horner.
Da Costa é um bom exemplo do imaginário que ronda o que ele poderia ter feito na Fórmula 1. Quando falamos sobre jovens talentos, devemos lembrar ainda que nem sempre a categoria terá espaço para abrigar todos os jovens.
Neste momento vemos a Ferrari com diversos pilotos na Fórmula 2, com chance de subir para a F1 dado o seu desempenho, mas sem vaga para todos.
No entanto, as necessidades de uma resposta imediata, parece ter prejudicado a visão da Red Bull. Pierre Gasly também foi uma aposta do time, conquistou título na F2 e infelizmente como o resultado na RBR não foi o esperado, o piloto precisou retornar para a Toro Rosso que atualmente é a AlphaTauri.
Com o retorno do francês a Toro Rosso vimos a conquista do pódio no GP do Brasil e a vitória no GP da Itália. Uma mudança que funcionou bem para Gasly que está podendo mostrar o seu talento de uma melhor forma.