A Alpine sofreu novas alterações internas, além disso, com a saída de Christian Horner da Red Bull, especula-se a possibilidade do ex-chefe de equipe se unir ao time francês por conta de Flávio Briatore. O nome de Bernie Ecclestone também é atrelado aos outros dois, e só com a possibilidade desta únião acontecer na Fórmula 1, Toto Wolff brincou que seria a “reunião da máfia”.
Horner deixou a liderança da Red Bull logo depois do GP da Inglaterra, em julho de 2025, quando foi demitido depois de prestar 20 anos de serviços para a equipe. Em contrapartida, a Alpine perdeu Oliver Oakes, que precisou deixar a equipe repentinamente por conta de questões familiares.
A equipe francesa tem tentado se reestabelecer no grid e conseguir resultados, Briatore retornou à Alpine no posto de consultor executivo, para trabalhar neste processo, por conhecer essa equipe de outros tempos, quando inclusive eles conseguiram títulos com Fernando Alonso. No meio dessa meta de conseguir pódios e vitórias, a equipe francesa é vista como um campo viável para a atuação de Horner, além de uma junção com Ecclestone para apoiar esse imbróglio dessa grande novela por conta de suas posses financeiras.
Aproveitando a participação de Briatore na coletiva de imprensa dos chefes de equipe do GP da Holanda, o italiano foi questionado sobre se Horner é considerado para assumir o projeto da Alpine em breve.
“Não estou considerando nada neste momento. O Christian não está mais na Fórmula 1 neste momento. Espero que ele retorne em breve, mas no momento, ele não está na equipe”, comentou.
Pouco depois, Toto Wolff foi questionado sobre uma possível união entre Horner, Briatore e até mesmo Ecclestone – em uma suposta compra da Alpine. O austríaco comentou a hipótese de tê-los como adversários.
“Seria uma história empolgante, eu acredito e criaria muita agitação em torno da Fórmula 1. Acho que precisamos disso. A Fórmula 1 sempre foi sobre as melhores corridas, com os pilotos empolgantes e com grandes personalidades”, afirmou Wolff.
“E quando você olha para a grande era dos donos e chefes de equipe, Frank Williams, Ron Dennis, Flavio, [Luca Di] Montezemolo e outros, talvez precisemos trabalhar nisso. E se houvesse um projeto tão empolgante, esses três caras se unindo, toda a máfia reunida, isso daria um bom conteúdo, eu acho.”
Esse é mais um dos rumores que circulam na Fórmula 1, por conta da mudança do CEO da Renault com a saída de Luca de Meo. A Alpine recentemente também desistiu da produção dos motores na Fórmula 1 para a temporada de 2026, quando utilizará os motores da Mercedes na competição.
As muitas alterações nos últimos anos de chefes de equipe, combinada com as mudanças mais recentes, colaboram para especular-se sobre uma venda da Alpine, já que o projeto de se manter na Fórmula 1 é caro, principalmente quando não se está conseguindo resultados. A equipe france continua como a lanterna do campeonato de 2025, com apenas 20 pontos conquistados – únicos e exclusivos por Pierre Gasly.
O Grupo Renault continua como acionista majoritário da Alpine na Fórmula 1, mas 24% da equipe pertencem ao fundo de investimento americano Otro Capital, que reúne nomes de peso do esporte e do entretenimento, como Travis Kelce, Anthony Joshua, Trent Alexander-Arnold, Rory McIlroy, além dos atores Ryan Reynolds e Rob McElhenney.
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