O Deputado Estadual Guilherme Cortez (PSOL) uniu-se à Deputada Federal Erika Hilton (PSOL) para cobrar esclarecimentos sobre as vendas relâmpago de ingressos para o GP de São Paulo de 2026.
Após as vendas que aconteceram na última segunda-feira (17), muito barulho foi feito nas redes sociais, onde vários fãs relataram a dificuldade para comprar os ingressos para a prova do próximo ano, na plataforma da EVENTIM.
Os consumidores enfrentam uma série de dificuldades durante a compra, desde falhas no sistema até ingressos que aparecem como esgotados em poucos minutos — tanto nas opções de valor inteiro quanto nas diversas modalidades de meia-entrada oferecidas pela plataforma. O problema não se limita aos setores mais baratos: até mesmo as áreas premium, com preços que ultrapassam os R$ 20 mil, também se esgotaram rapidamente.
Os fãs afetados, também relatam filas virtuais travadas, o erro no processamento das transações, ingressos que somem do carrinho antes de finalizar o pagamento, entre outros.
Ao notar as diversas reclamações, o Deputado Estadual Cortez protocolou representações ao Procon-SP e ao Ministério Público do Estado de São Paulo em busca de denunciar possíveis irregularidades na venda dos ingressos do GP de São Paulo de Fórmula 1 de 2026.
Após a prova disputada entre os dias 7 e 9 de novembro, no Autódromo José Carlos Pace, a organização chama a atenção para a passagem de 300 mil pessoas no decorrer do evento.
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No site do Deputado Cortez, são explicadas as solicitações feitas: “Nos encaminhamentos, o parlamentar solicita que os órgãos apurem os critérios de distribuição dos lotes, a quantidade real de ingressos disponibilizados (inclusive na pré-venda), os mecanismos de prevenção a compras automatizadas (feitas por bots) e a eficácia das medidas antifraude.”
“Entre os pedidos, estão ainda a reabertura das vendas com garantias de transparência, fila virtual auditável, limitação de compras por CPF e a apresentação, pela empresa, de relatórios técnicos completos, incluindo registros de acesso e justificativas para as falhas.”
“Os documentos também pedem aplicação de penalidades cabíveis em razão da reincidência das práticas e sugerem ao Ministério Público a formalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a empresa. O objetivo é reforçar a proteção do consumidor e coibir práticas que têm prejudicado o público que tenta acessar grandes eventos no estado.”
Em agosto desse ano, o Deputado do PSOL já tinha questionado a prática de plataformas de ingresso que cobram taxas e mais taxas para a liberação dos ingressos para os grandes eventos – onde os consumidores estavam gastando um valor alto e abusivo. Na época, ele apresentou um pedido de CPI para investigar as práticas abusivas dessas produtoras; como o tema afeta o público de diversos eventos, foram obtidas as 32 assinaturas necessárias para protocolar esse pedido na Assembleia Legislativa.
@guilhermecortez_ Chega de farra na venda de ingressos.
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