A última perna da rodada tripla foi encerrada com o GP do Catar, prova que contou com uma vitória de Lewis Hamilton, o piloto sobrou na pista, tanto na classificação como na corrida. Para está prova a Pirelli forneceu a gama mais dura dos seus pneus, motivamos pelo nível alto de abrasividade que o asfalto de Losail tem.
Para a Mercedes conquistar a vitória eles marcaram a estratégia da Red Bull e trabalharam com o mesmo tipo de compostos que o time austríaco. Mesmo com Lewis Hamilton se sentindo bem com os compostos, a equipe alemã não queria correr riscos e dar a chance de o time rival superá-los. Como a Max Verstappen parou duas vezes, a Mercedes também fez duas paradas com Lewis Hamilton.
O que se mostrou ser uma aposta segura fazer duas paradas, pois tivemos quatro pilotos que estavam trabalhando na estratégia de apenas uma parada e acabaram com pneus furados. Valtteri Bottas e Nicholas Latifi não completaram a prova, enquanto Lando Norris começou a sentir vibrações e um furo no pneu fez o piloto perder algumas posições, pois precisou de uma parada. George Russell se arrastou pela pista com o pneu furado, mas conseguiu chegar aos boxes e fazer a sua parada.
Pelo gap para o terceiro colocado da prova, Max Verstappen conseguiu fazer uma terceira parada e confirmar a volta mais rápida – este foi o único pit-stop que Mercedes optou por não correr riscos e garantir a vitória.
Fernando Alonso foi um piloto beneficiado com a atuação do virtual Safety Car, como ritmo diminuiu, o piloto pode conservar os pneus e evitar uma aproximação de Sergio Pérez na volta final da corrida.
Não tivemos um pneu que fosse escolhido por todo o grid para a largada, os times se dividiram na utilização dos compostos macios e médios. Muitos seguindo a estratégia já adotada durante a realização do Q2 no sábado. Alguns pilotos que começaram com os pneus macios, conseguiram alongar o seu stint, evitando fazer uma parada poucas voltas após o início da prova.
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Sobre os estouros que ocorreram, a Pirelli vai investigar o que aconteceu, mas em uma primeira avaliação, eles acreditam que tem relação com o uso excessivo dos compostos.
Os pneus usados nesta rodada
Como mencionado no início do texto, a Pirelli forneceu a gama mais dura que ela tem disponível para a prova que foi realizada no catar, portanto a configuração contou com (C1, C2 e C3).
C1 (Duro – Faixa Branca): apenas quatro pilotos não utilizaram os pneus duros em sua estratégia. O pneu duro apresentou uma boa durabilidade para aqueles que utilizaram ele tanto para fazer o trecho intermediário da corrida, ou para fazer apenas uma parada e seguir até o final. Entretanto, este foi o composto que foi acometido por um furo no carro de Russell, Latifi e Norris.
C2 (Médio – Faixa Amarela): quatro pilotos que que avançaram para o Q3, optaram por este pneu para a largada. Era um pneu que apresentava mais durabilidade que os médios e permitiu fazer um stint mais longo, principalmente para os pilotos que optaram por trabalhar com apenas uma parada.
Bottas fez uma largada ruim, o que levou a Mercedes a deixar o finlandês mais tempo do que o necessário na pista, ele estava com os pneus médios quando precisou lidar com o furo do pneu médio.
C3 (Macio – Faixa Vermelha): o nível de degradação deles, foi um fato para alguns times optarem por não o utilizar no início da prova. Mas por ser o pneu mais macio do fim de semana, eles forneciam a aderência necessária para disputar, principalmente os primeiros metros da prova. Fernando Alonso e Esteban Ocon trabalharam em estratégia semelhante, o espanhol conquistou a terceira posição, enquanto francês foi o quinto colocado.
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