Que início de corrida brilhante, falta de aderência por conta de alguns pingos de chuva e aqueles pilotos que largaram com os pneus macios tirando um pouco mais de vantagem neste início. Foi uma grande movimentação, Lewis Hamilton achou que tinha controle da ponta já que Valtteri Bottas estava em um conflito particular com Max Verstappen, mas na realidade nada estava garantido e pouco depois o finlandês surgiu para realizar a ultrapassagem.
Aproveitando para falar de finlandês, “o que foi a largada de Kimi Raikkonen” que apareceu na sexta posição, a Alfa Romeo apostou nos pneus macios e funcionou bem para este início de corrida.
From P16 to P6 😎
An amazing start for Kimi Raikkonen at Portimao 🚀#PortugueseGP 🇵🇹 #F1 pic.twitter.com/cRneQ4dw2O
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Grande vibração dos torcedores da McLaren que conseguiram ver Carlos Sainz assumir a liderança da corrida e até abrir vantagem para a dupla da Mercedes que estava sofrendo com os pneus médios. Infelizmente não durou muito e na sexta volta Bottas voltou para a ponta, Hamilton aproveitou a passagem e seguiu o companheiro de equipe, enquanto Sainz passou a perder desempenho na pista, justamente por conta dos pneus macios que já estavam bem desgastados.
Aquela vantagem inicial dos pilotos com os pneus macios acabou e quem estava com os médios passou a ter um melhor desempenho. Ainda é possível falar de Esteban Ocon que só realizou a sua parada depois que completou 52 voltas com os pneus médios. Raikkonen por outro lado se tornou um alvo fácil na pista com os pneus macios e acabou a corrida fora da zona de pontuação, mesmo após a largada com desempenho e domínio incontestáveis.
E se a gente tinha alguma dúvida sobre a vitória de Hamilton, ela passou pouco depois, pois o inglês se recuperou, ultrapassou Bottas e assumiu a liderança, para pouco depois ampliar a vantagem para o companheiro de equipe, liderando a corrida com tranquilidade, registrando diversas voltas rápidas.
Com as paradas nos boxes Hamilton não foi ameaçado por Bottas e seguiu trabalhando nas voltas rápidas. O inglês terminou a corrida com 25 segundos de vantagem para Bottas, além disso vale relembrar que quando as últimas voltas estavam se aproximando, Hamilton ainda reclamou de cãibras, mas isso não foi o suficiente para parar aquele que conquistou a 92ª vitória da carreira, quebrando o recorde de Michael Schumacher em uma pista que nunca havia recebido a Fórmula 1.
The moment @LewisHamilton clinched his record-breaking 9️⃣2️⃣nd race win#PortugueseGP 🇵🇹 #F1 pic.twitter.com/PZcA0xtEOC
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A história da F1 segue recebendo um capítulo novo sobre a grandiosidade de Lewis Hamilton a cada prova.
McLaren e Racing Point, mais um duelo
Após aquele início muito favorável para a dupla da McLaren que poderia até render um quarto e um quinto lugar, vimos o desempenho dos pilotos cair. O toque entre Lando Norris e Lance Stroll tirou o piloto que defende o carro de número #4 da jogada, já que ele caiu para as últimas posições. Enquanto isso Carlos Sainz teve problemas com o rendimento do carro e fechou a prova na sexta posição, conseguindo ultrapassar Sergio Pérez na última volta.
E com todo este reboliço vale falar sobre a corrida do mexicano que teve um toque com Max Verstappen no início da corrida, rodou e caiu para o fim do grid e desde aquele momento passou a realizar uma prova de recuperação. Pérez quase cruzou a linha de chegada na quinta posição, mas foi ultrapassado por um confiante Pierre Gasly e Sainz que queria conquistar mais pontos para a McLaren. No entanto, Pérez foi recompensado com o reconhecimento de piloto do dia.
Go, @SChecoPerez!
You voted Checo your #F1DriverOfTheDay 🙌#PortugueseGP 🇵🇹 #F1 pic.twitter.com/K9g076WyGu
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Ainda é necessário falar sobre a dobradinha da Renault, com Esteban Ocon e Daniel Ricciardo que ficaram com o oitavo e nono lugar do grid. O francês não teve um bom início de fim de semana, mas esteve brigando pela quinta posição, a parada necessária o tirou deste lugar, mas ele ainda terminou entre os dez. Após o pódio conquistado no GP de Eifel, Ricciardo não conseguiu o mesmo desempenho, mas somou pontos importantes para esta disputa com Racing Point e McLaren.
Ferrari e a disparidade
Enquanto Charles Leclerc terminou a corrida em quarto, sem incomodar Max Verstappen, mas também não sendo incomodado pelo restante do pelotão, Sebastian Vettel enfrentou alguns duelos e ficou com o décimo lugar.
A disparidade entre o desempenho dos dois pilotos é algo que fica mais evidente a cada corrida. Leclerc fez uma corrida sólida e conseguiu extrair o melhor desempenho com o equipamento fornecido pela Ferrari, enquanto Vettel teve um pouco mais de dificuldade durante a classificação, o que refletiu na sua corrida.
O alemão foi perguntado ao final da corrida sobre “se estava feliz com o ponto conquistado”, e claro que Vettel disse que não, pois ele é um piloto que tem um potencial maior.
Partimos agora para mais uma pista desafiadora e ficou fora da Fórmula 1 por muito tempo, Ímola promete uma prova igualmente desafiadora. E os outros pontos desta corrida em Portugal, vão ser abordados em mais textos por aqui.
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