O GP de Portugal será a terceira etapa da temporada 2021 da Fórmula 1, em 2020 a categoria realizou a primeira corrida no Algarve. Desta forma neste ano as equipes têm mais dados sobre os pneus e a própria Pirelli já tem uma ideia de como os compostos vão se comportar na pista.
A fornecedora de pneus repete a utilização dos compostos do ano passado C1 (duro – faixa branca), C2 (médio – faixa amarela) e C3 (macio – faixa vermelha). Estes compostos foram escolhidos para o circuito pois correspondem às características de Portimão: ele conta com quinze curvas e uma reta longa, uma pista que realmente cobra o desempenho dos pneus.
O traçado é bem desafiador, conta com mudanças de elevação mas é bem definido, uma pista larga que possibilita ultrapassagens. Ele também chama a atenção pela variação de curvas, mas grande parte delas tem pontos cegos, o que aumenta o desafio.
Neste ano eles optaram por instalar uma segunda zona de ativação do DRS, ponto de detecção está localizado entre as curvas 03 e 04, e será utilizado na reta que fica entre as curvas 04 e 05, além de contar com a zona de DRS da reta principal.
No ano passado, antes da realização da corrida, a pista recebeu um novo asfalto, as temperaturas baixas acabaram dificultando o aquecimento dos compostos e complicou um pouco a vida das equipes que optaram pelos pneus médios para a largada. Para está época do ano, são esperadas temperaturas na casa dos 20°C.
As estratégias de 2020 se basearam em apenas uma parada para os líderes, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas largaram com os pneus médios e trocaram para aos pneus duros, terminando a corrida com os compostos mais resistentes da gama. Esteban Ocon completou 53 voltas com os pneus médios, antes de realizar a sua parada em uma prova que conta com 65 giros.