O GP da Hungria será a última prova disputa antes do início das férias de verão da Fórmula 1. O campeonato segue pegando fogo, depois do GP da Inglaterra a briga ficou ainda mais acirrada, pois Lewis Hamilton conseguiu descontar vários pontos, se aproximando mais uma vez de Max Verstappen.
A disputa também está intensificada entre Red Bull e Mercedes, principalmente porque os dois pilotos da equipe alemã finalizaram a última prova no pódio, enquanto o time austríaco se quer pontuou.
Hamilton é um forte candidato para vencer a prova, o piloto conta com oito vitórias no circuito, um terreno que o inglês certamente domina muito bem.
Mas agora é o momento de falar sobre os pneus, ainda que não se espere uma grande surpresa neste fim de semana, o circuito conta com curvas fechas, retas longas e as temperaturas costumam ser altas. Os pilotos vão completar 70 voltas neste fim de semana.
Os pneus escolhidos
A escolha dos pneus para a Hungria não são uma novidade, é uma pista que os pilotos já conhecem bem, a configuração: C2 (duro – faixa branca), C3) (médio – faixa amarela) e C4 (macio – faixa vermelha), já foi usada na temporada 2019 e 2020. Se apoderando da zona de conforto e por já saber do comportamento destes pneus nesta pista, a Pirelli fornecerá mais uma vez os mesmos tipos de pneus.
Na Inglaterra as equipes tiveram acesso ao pneu traseiro mais reforçado, algo que foi aprovado para o restante da temporada 2021, desta forma ele também permanece para o evento.
A pista húngara é bem diferente do que os pilotos tiveram contato na Inglaterra. O circuito é estreito, tem curvas importantes que acabam trabalhando a temperatura dos pneus, enquanto as retas acabam resfriando os compostos.
As estratégias acabam contando muito e por ser muito estreito e de difícil ultrapassagem, os pilotos e equipes acabam buscando a melhor posição para a largada depois começam a pensar sobre quando realizar as paradas. A melhor oportunidade para ultrapassar ocorre nas duas primeiras curvas do circuito.
Os pilotos não tentam se arriscar muito no traçado sujo da pista, algo que faz a prova ser mais travada.
A chuva também pode aparecer, vale lembrar que na prova de 2020, os pilotos largaram com os pneus intermediários, mas ficaram cerca de três voltas até mudar para os pneus slick. Lewis Hamilton que venceu a última corrida, fez uma estratégia de três paradas, largou com os intermediários, fez dois stintis com os médios e depois usou os pneus macios nos últimos giros da prova.
Todos os compostos que a Pirelli acaba fornecendo costumam ser usados, mas depende muito da estratégia que a equipe adotada. Também é comum realizar a prova com duas paradas, principalmente para dar mais fôlego para os pneus e buscar posições no final da corrida, por conta o desempenho de um pneu melhor. Mas também é possível realizar apenas uma parada.
Os pneus da gama intermediária conseguem lidar bem com as características do circuito, os pneus transfeitos geralmente são os que mais sofrem, justamente por conta da retomada da velocidade. Uma pista que tem a média de velocidade menor do calendário.
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